Uma linguagem polêmica leva à dificuldade de compreensão e de piedade pelo acaloramento do debate. Talvez seja melhor chamarmos os contestadores de Psicologia e os psicólogos heréticos por outros termos como: defensores da Teologia e defensores da Psicologia. É claro que esses termos também podem enganar. Na verdade, as duas partes reivindicam falar da mesma coisa. Ambos afirmam pensar teologicamente sobre os problemas psicológicos, e ambos clamam por fazer um ministério cristão com pessoas que estão enfrentando problemas. Os defensores de Teologia buscam uma Teologia Pastoral sistemática que discuta as questões psicológicas através de lentes e categorias explicitamente bíblicas. Para eles a Teologia trata das questões internas e externas do homem, bem como do seu relacionamento tanto horizontal quanto vertical. Uma boa Teologia interpreta os fenômenos psicológicos, e uma boa prática pastoral é direcionada aos problemas psicológicos e interpessoais. O Aconselhamento Bíblico propõe uma teoria da personalidade centrada em Deus que difere das teorias seculares apresentadas pela Psicologia. Oferece um tratamento às pessoas com problemas, qualitativamente diferente do tratamento oferecido pelas várias Psicologias seculares. Já o outro grupo, os defensores da Psicologia, que buscam uma integração ou um diálogo entre o cristianismo e as teorias psicológicas pretende fazer teologia. Eles procuram baseados na doutrina da graça comum, a partir de uma integração entre bíblia e psicologia tratar os problemas interpessoais e pessoais, bem como a partir dessa integração retirar o método utilizado na ajuda a pessoas com problemas. Acreditam que há uma razão sólida teológica para se estudar com profundidade as matérias seculares e que o conteúdo da Psicologia não é, necessariamente, contrário à Bíblia. Os defensores da Psicologia frequentemente vêm a sua prática de aconselhamento como uma comunicação da graça de Deus àqueles que foram afetados pelo legalismo e deslealdade da igreja. Onde a igreja tem sido brusca, visam oferecer uma encarnação da graça, e uma generosa atitude de aceitação em que a confiança e a conversa honesta possam florescer. Em suma, ambas as partes afirmam ser ao mesmo tempo teológicas e psicológicas
"A indulgência pessoal desenfreada e a escravidão, aos desejos pecaminosos não condizem com a intenção divina para o ser humano. Este comportamento tem muito mais em comum com um cachorro do que com o plano divino para nós. Quando cedemos às paixões pecaminosas, é como se fôssemos subumanos, voltando ao nosso próprio vômito ou comendo nosso próprio excremento. Estes atos podem ser aceitáveis para cachorros, mas são vergonhosos e repugnantes para pessoas criadas à imagem de Deus. Assim é quando somos controlados por nossos desejos pecaminosos. Fomos criados para algo muito mais nobre que comer fezes. Fomos criados para termos paixões que são direcionadas para a glória de Deus."
Ed Welch
QUEM SOU
Pastor presbiteriano, atualmente atuando como pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana Central de Águas Claras. Casado com Roberta Mendes.Bacharel em Administração de Empresas e Teologia e atualmente cursando o mestrado em Aconselhamento pelo Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper.
Brasília-DF
SOBRE A AGENDA DO AUTOR
Junto com o Rev. Francisco Moraes, pastor titular da Igreja Presbiteriana Central de Águas Claras, o Pr. Carlos Mendes ocupa com frequência o púlpito da igreja e ensina na classe de Escola Dominical de Capacitação Cristão, atualmente ministrando o módulo a respeito da Cristãos em uma Sociedade de Consumo. A Escola Dominical na Igreja é às 10 horas e o culto às 19h 30min. Venha e visite-nos (Qd. 301 - conj. 18 - Lote 02 - Avenida Alameda Gravatá - Águas Claras -Fone: 3435-1000).
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