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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

INDICAÇÃO DE LIVRO

QUANDO AS PESSOAS SÃO GRANDES E DEUS É PEQUENO

Editora: Batista Regular
Autor: Ed Welch

Hoje em dia muito se fala sobre Pressão do Grupo, Codependência, Bulying, Baixa autoestima, etc. Mas, em geral, toda essa literatura traz uma abordagem secular e destituída de Deus e dos valores bíblico, portanto, ela não consegue chegar ao centro da questão, não consegue ser profunda, trazendo sempre uma abordagem que às vezes é até útil, mas por demais superficial. Neste livro o Presbítero Edward Welch traz uma abordagem bíblica para os problemas citados, chegando com profundidade ao âmago do problema e trazendo uma solução bíblica para esses males que têm assolado grande parte da população. Um livro que traz esperança, profundidade e renovo para aqueles que lutam contra o temor dos homens. Realmente inspirador.

Pr. Carlos

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

Ajudar a sua igreja local como um todo

Em meus vinte anos de crente, não me lembro de ter ouvido um sermão sequer que mencionasse a glutonaria como pecado. Provébios 23.20-21 e Deuterenômio 21.20 ensinam que a glutonaria e a bebedice estão vinculadas entre si. Você permitiria que um terço da congregação se reunisse para adorar em estado de estupor devido ao consumo de álcool? Portanto, da mesma forma o mau uso da comida é um problema a que a Bíblia se dirige. A primeira coisa que você pode fazer é começar a desafiar os seus irmãos em Cristo a uma vida disciplinada. Ter fatura de alimento não é razão para comer em excesso. Talvez você possa desafiar a sua congregação a deixar de consumir durante um mês o cardápio caro e rico em calorias oferecidos pelas lanchonetes, e doar dinheiro para um projeto de missões. Seria interessante que as reuniões de comunhão não incluíssem bolos e biscoitos. Será que realmente precisamos de comida em todas as reuniões? Porque não sugerir saladas de frutas? Seria interessante oferecer pelo menos um prato pobre em calorias, um alimento mais saudável para quem quer participar da reunião e está lutando contra a glutonaria. 1 Co 6.19-21 diz: “acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Seu corpo não pertence a você, mas a Deus. Quando você abusa do seu corpo comento em excesso, está abusando do templo de Deus. Portanto, se esforce para usar bem o seu corpo, praticando uma boa mordomia da propriedade de Deus. Eu acredito que a Palavra e a obra de Deus são suficientes para lidar com todo tipo de problema na vida do crente. Comer em excesso é um destes problemas, e não é preciso abraçar os padrões e os métodos do mundo para lidar com ele. Que Deus abençoe você e que você seja útil nas mãos deles para ajudar pessoas em sua igreja.

Elyse Fitzpatrick
Coletânea de Aconselhamento –Vol II

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ENCONTRO REGIONAL DE EDUCADORES CRISTÃOS


GOIÂNIA - GO
17 e 18 de setembro, no Instituto Presbiteriano de Educação


INVESTIMENTO: R$80,00 (para associados) e R$100,00 (para não associados) VALOR REFERENTE A UM PARTICIPANTE EM UM EVENTO.

PAGAMENTO por depósito bancário: Banco Bradesco, AG 2724 C/C 6233-2

Envie comprovante de pagamento por fax, correio ou e-mail para confirmar a inscrição.

OBS: Há DESCONTOS para grupos com 10 OU MAIS PESSOAS. Para mais informações, ligue para 11-5925-2602 ou envie um e-mail para info@acsibrasil.org.

PALESTRANTES


Dr. Mauro F. Meister, Diretor Executivo da ACSI-Brasil, é ministro presbiteriano, coordenador do curso de Mestrado em Divindade do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, assessor para as áreas de teologia e filosofia no Sistema Mackenzie de Ensino e presidente do Conselho de Educação Cristã e Publicações da Igreja Presbiteriana do Brasil.


Profa. Marta Franco D. da Silva, Vice-Diretora Executiva da ACSI-Brasil, é formada em pedagogia pela Universidade de São Paulo, tem curso bíblico pelo Seminário Palavra da Vida, tem mestrado em educação pela Philadelphia Biblical University. Ela é membro fundadora da ACSI-Brasil e atua como Diretora da Escola Cristã Pan Americana há 30 anos.

Profa. Dilean Martins é Coordenadora Pedagógica da ACSI-Brasil. Já atuou como professora e coordenadora, tanto do Ensino Fundamental como do Médio, na Academia Cristã de Boa Viagem, Recife-PE. Antes de mudar para São Paulo atuou como professora universitária na FAJALLCO, Ipojuca-PE. Dilean é coordenadora do novo material didático da ACSI: Série Caráter.

Prof. Silvano M. Kubo é formado em geografia pela Universidade de São Paulo e formado em teologia pela Columbia Bible College no Canadá. Silvano tem mestrado em Educação Escolar Cristã pela Philadélphia Bíblical University, EUA, é membro benemérito da ACSI-Brasil, atualmente é professor de geografia e capelão da Escola Cristã Pan Americana em São Paulo.

Profa. Débora Muniz é Diretora do Colégio Presbiteriano Mackenzie em São Paulo, atuou como Coordenadora do Sistema Mackenzie de Ensino. Débora é Graduada em Letras e Pedagogia, Pós-graduada em Educação e é membro benemérito da ACSI-Brasil.

T E M A S


ALUNOS DIFERENTES! INSTRUÇÕES DIFERENTES! Não há duas crianças iguais. Não há duas crianças que aprendem da mesma maneira. Indo além embora os objetivos curriculares essenciais possam ser semelhantes para todos os alunos, as metodologias empregadas em sala de aula devem ser variadas para se adequar às necessidades individuais de todas as crianças, ou seja, a aprendizagem deve ser diferenciada para ser eficaz.

MARTA FRANCO DIAS DA SILVA

COSMOVISÃO: DO CONCEITO À PRÁTICA. Desenvolvendo a educação cristã escolar dentro de uma cosmovisão bíblica aplicada na pedagogia do educador, na missão da escola e no currículo escolar. Cada um destes três pontos é peça chave no desenvolvimento da visão de mundo do aluno e terá impacto na sua educação como um todo.
DR. MAURO FERNANDO MEISTER

INDO ALÉM DO FAÇA O QUE EU DIGO! Escolas precisam preparar os alunos para desenvolverem relacionamentos sociais saudáveis. Respeito, cordialidade, ajuda ao próximo, paciência e outras são características que a Bíblia nos exorta a praticarmos em nosso dia a dia. Esses traços de caráter precisam ser evidentes nas relações da escola (pais e professores, professores e professores, professores e alunos, direção e funcionários, etc.) para que possamos dizer como Paulo: Sejam meus imitadores como eu sou de Cristo!
DILEAN MARTINS

O PROJETO PEDAGÓGICO: A ALMA DA ESCOLA. Nele estão definidos: Visão, Missão, Valores e Modelo Pedagógico que orientarão todo trabalho dos educadores. É imprescindível, portanto, para a escola cristã, que sua visão de mundo esteja explicitamente definida e que seus objetivos sejam claros. O Projeto Pedagógico não é mera formalidade burocrática: é elaborado para ser cumprido e não guardado em uma gaveta. Seus propósitos, ações, distribuição de competências são estabelecidos para se transformarem em realidade.
DÉBORA BUENO MUNIZ OLIVEIRA

OUTROS TEMAS: Integração Bíblica na Sala de Aula, Disciplina, Procurando a Excelência em todas as áreas de Escola Cristã

Inscrições: http://www.acsibrasil.org/

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DIALOGANDO....

Hoje em dia muitos de nossos jovens cristão vão para as faculdades seculares e saem de lá tendo uma visão da Bíblia a partir de sua formação. A consequência? Uma cosmovisão secular da Bíblia, uma cosmovisão bíblica a partir das ciencias naturalistas e humanistas. O enfraquecimento da igreja, o enfraquecimento das famílias o enfraquecimento dos cristãos. O diálogo abaixo nos mostra de forma muito interessante e humorada o que tem acontecido com o cristianismo do século XXI. Leiam e me mandem as suas opiniões. O diálogo é uma adaptação do texto The Challeng of Undertandin the Bible encontrado no livro God Centered Biblical Interpretation de Vern S. Poythress.

No campus da uma universidade, João Liberal convidou seus amigos para juntos discutirem a Bíblia.

João Liberal: Estou feliz em ver vocês aqui. A Bíblia é um livro estimulante para mim. E eu creio que vocês vão ter a mesma sensação quando o lerem. Meu personagem favorito é Jesus, e hoje nós vamos discutir uma passagem sobre ele. Ele me faz lembrar o quanto Deus ama e aceita a todos. Ela me encoraja a acreditar na preciosidade da humanidade e em sua bondade. Eu tenho certeza que vocês vão sentir o mesmo. Está todo mundo aqui? Deixe-me ver. Onde está Marta Hedonista?

Norma Naturalista: Ela foi prá praia com o seu último namorado.

João Liberal: E o Carlos Indiferente?

Marcos Relativista: Ele está dormindo no salão de jogos.

João Liberal: Bem, vamos começar. A passagem de hoje é Lucas 4:31-37. Norma, você poderia ler para nós?

Norma Naturalista: Claro. Diz: "E desceu a Carfanaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado. E muito se maravilharam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade. Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai deste homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer mal. Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem? E a sua fama corria por todos os lugares da circunvizinhança."

João Liberal: Agora vamos discutir. O que vocês acham da passagem?

Norma naturalista: É exatamente o que eu suspeitava: a Bíblia tem a sua origem num grupos de pessoas primitivas e superticiosas. As pessoa atribuiam doenças mentais a ação de demonios e de força ocultas. Eles usaram Deus para explicar o sobrenatural e para expressar os seus medos. Com o advento da ciência nós pudemos ter a verdadeira explicação para tudo isso. Eu acho que Jesus tinha uma habilidade especial para ajudar pessoas com problemas mentais, e as pessoas exageraram inventando uma história de um espírito demoniaco.

João Liberal: A preocupação de Jesus pelos doentes mentais não é inspiradora?

Norma naturalista: Bem... pelo menos ele tentou ajudar os doentes mentais, mas ele era uma pessoa do seu tempo e provavelmente cria nas mesmas supertições. Eu não acho isso tão inspirador João. Coisa mais inspiradora são encontradas nas ciências modernas hoje.

Carolina método crítico: Algo que pode ajudar a interpretar melhor o texto a aplicação o método histórico crítico. Eu tenho feito algumas pesquisas. Essa estória lida foi transmitida de forma oral. Ela pertence à categoria de estórias milagrosas e à subcategoria exorcismo. A igreja primitiva usou esta estória para reforçar o mito de que Jesus tinha poderes divinos e confirmar a autoridade do seu ensino; que segundo, ele afirmava, vinha de Deus. Mas como essa estória foi transmitida de forma oral as pessoa acrescentaram fatos, provavelmente há algum fundo histórico nessa estória, mas hoje é impossível saber exatamente o que aconteceu.

Norma Naturalista: Então como nós podemos discutir essa estória?

Dani Mitológica: Espere um minuto. Não jogem a estória fora! Martin Heidegger e Rudof Butmann, dois grandes pensadores, nos afirmam que estórias místicas como essa podem nos trazer uma mensagem relevante para os dias de hoje. O homem possesso é uma figura simbólica de todos aqueles que estão distantes de Deus e da bondade humana existente dentro deles. Ele vivia em um vida confusa, uma vida alienada, isolado das pessoas, sob o domínio de um poder oculto que ele não sabia explicar. Então ele se encontra com Jesus. Jesus mostra que a vida livre e autêntica só pode ser vivida em comunhão com Deus. Jesus o chama para fora da alienação, do medo da morte e do poder oculto. Jesus o leva a encontrar alegria no amor e respeito pelo próximo. Isso nos mostra que as pessoas ainda podem ter um encontro com Jesus hoje. As pessoas da época criaram esse mito porque isso era parte da cultura deles. A nossa cultura é diferente, mas as lutas do homem são as mesmas.

Fábio Terapeuta: Eu acho que a Dani tem certa razão, mas ela ainda é influenciada pelo pensamento religioso. É claro que a cultura de hoje é diferente, Mas há uma coisa semelhante: a necessidade de autoestima. Esse jovem sofre de baixa autoestima. Ele tinha um comportamento estranho, por isso, as pessoas o evitavam e o rotulavam, é um clássico exemplo de bullying. As pessoas começaram a dizer que ele estava possuido de um demônio. E essa acusação o fez se sentir pior, pois ele começou a acreditar no que as pessoas diziam, e começou a agir do jeito que as pessoas esperavam que ele agisse. Jesus quebrou o poder da disfunção psicológica tratando-o diferente. Jesus soube distinguir entre quem ele de fato era e quem os outros diziam que ele era.

Breno Novaera: Fábio, você está certo. Tudo tem a ver com autoestima. Mas o que naquele homem nós devemos admirar? Será que as pessoas sabem? As pessoas vivem ocupadas hoje em dia com as suas ocupações triviais. Nós devemos parar e meditar sobre quem realmente somos. Os psicologos podem ajudar as pessoas na maioria das vezes. Mas em minha opinião isso não chega aos pontos mais profundos da alma. Porque isso é um problema espiritual. Quando eu comecei a explorar a minha espiritualidade eu comecei a ver que forças espirituais trabalham em diferentes áreas de nosso ser. Então, eu comecei a entrar em contato com essas forças espirituais. Eu melhorei minha autoestima apenas quando eu comecei a descobrir a minha energia espiritual interior. Eu acho que Jesus sabia alguma coisa a respeito desta espiritualidade interior. A Bíblia não diz alguma coisa sobre o fato de Jesus ser Deus? Bem, todos nós temos essa faísca divina dentro de nós. Eu não fico admirado de ele ter sido influenciado por alguém que tinha uma baixa autoestima. Vocês sabem, eu tenho estudado a Bíblia um pouco mais, e talvez eu possa aprender com Jesus alguma coisa a respeito de desenvolver a divindade existente em mim.

Roberta Relativista: Essa discussão é uma ilustração perfeita de que cada um tem a sua própria verdade. Cada um de vocês tem interpretações diferentes do texto. Cada um intepreta o texto a partir dos seus pressupostos e experiências de vida. E nós crescemos quando ouvimos os vários pontos de vista a respeito do mesmo assunto. Nós podemos tirar benefícios tanto da Bíblia como de qualquer outro livro, deixando-os estimular os nossos pensamentos. Cada um de vocês deve descobrir o que é a verdade para cada um. O que funcionar para você é a verdade para você.

Vírginia Construtivista: Roberta, as pessoas têm reações diferentes porque a linguagem é sempre fluída, flexível e inerentemente ambigua. Ninguém pode dar um significado fixo para essa passagem o entendimento dela é construido na interação do leitor e do tempo em que ele se encontra com o texto. Portanto, isso varia de pessoa para pessoa e de época para época.

Mário Marxista: Lucas escreveu essa passagem para legitimar a sua própria autoridade e a autoridade do líderes da igreja da época. A igreja oferecia libertação para as classes menos favorecidas e essa libertação foi simbolizada por esse homem possuído. Mas todas as pessoas que estavam na igreja tinha que se submeter à autoridade de seus líderes e essa autoridade é simbolizada por Jesus.

João Liberal: Ah, não! Nosso tempo acabou. E nós ainda não ouvimos a Olívia ocultista, Cíntia feminista e a Susana sociologista. Vamos continuar essa discussão na próxima semana.

Susana Sociologista: Eu também gostaria de ouvir a Maria Cristã. Podemos chamá-la no próximo encontro?

João Liberal: Bem, para ser bem sincero, não a convidei propositalmente. Ela é muito fundamentalista. Ela acredita que a Bíblia é literalmente a Palavra de Deus e a verdade absoluta.

(risos)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

INDICAÇÃO DE FILME

As Histórias de Jonathan Sperry.
O que é e como é servir a Jesus?


Nesse filme inspirador você aprenderá que a grandeza no reino de Deus não é medida por quantas pessoas estão a seu serviço, mas a quantas pessoas você está servindo. Dustin (Jansen Panettiere) e seus dois melhores amigos aprendem isso durante as férias de verão. Mesmo com a expectativa de muita diversão, Dustin acaba arrumando um serviço periódico como cortador de grama na casa de um idoso. Nessa atividade, uma amizade singular se desenvolve entre Dustin e Jonathan Sperry (Gavin MacLeod). Entre as histórias contadas por Jonathan ele mostra que um crente feliz é aquele que não apenas conhece, mas pratica o que conhece. O que acontece no resto do verão é algo que Dustin e seus amigos nunca vão esquecer e muda completamente suas vidas. Um filme inspirador para todas as idades!

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

4 – Ter como alvo um arrependimento abrangente.

Um plano bíblico de ação traz à tona motivações não bíblicas, orienta a atenção para os alvos bíblicos e traz à luz os desejos idólatras da carne. Este todo lança a pessoa em direção ao chamado de Deus ao arrependimento, fé e mudança genuína. Geralmente, nós temos uma visão superficial do arrependimento e confissão. Temos que ter claro em nossas mentes que arrependimento é mais do que uma tristeza do mundo, que leva à morte. A autoindulgência é a ponta do iceberg do pecado. Em geral, pessoas que têm problema com a alimentação vivem num círculo vicioso comendo em excesso para aliviar o desconforto desta preocupação, e depois preocupando-se por comer excessivamente. Elas não sabem lidar com as pressões da vida, converte-as em estresse e comem para aliviar o estresse, ficam entediadas em frente à TV e comem sem estar ciente do que fazem e sem sequer sentirem o gosto da comida. Elas agem movidas pelo egocentrismo, deixando de preocupar-se com o dinheiro que desperdiçam em lanchonetes ou com o quanto sua família sofre ao ouvi-las reclamar sobre comida e peso. Com freqüência pessoas assim são desonestas, mentindo para si mesmas e os outros acerca do seu consumo de alimentos e roubando comida quando sua família não está por perto. Elas são tomadas de cobiça. Em Números 11 e Salmo 78:21-31, o consumo compulsivo por comida é descrito como “cobiça” habitual, um termo mais bíblico do que “compulsão” para se referir a estes hábitos de glutonaria. O hábito de comer em excesso e as preocupações com as conseqüências resultantes, impedem as pessoas de encarar as verdades mais concretas e duras a respeito de si mesmas. A verdade de Deus recai com dureza sobre nós: “miserável homem que sou, quem poderá me livrar desse corpo de morte?” Mas o amor de Deus é bondoso para com o arrependido – “graças a Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 7.24,25). Um arrependimento específico e honesto estabelece a base para ser capaz de mortificar as obras da carne pelo Espírito (Rm 8.13). O fruto desse arrependimento específico é auto-disciplina, em espírito de gratidão.

Um plano bíblico de ação traz à tona motivações não bíblicas, orienta a atenção para os alvos bíblicos e traz à luz os desejos idólatras da carne. Este todo lança a pessoa em direção ao chamado de Deus ao arrependimento, fé e mudança genuína. Geralmente, nós temos uma visão superficial do arrependimento e confissão. Temos que ter claro em nossas mentes que arrependimento é mais do que uma tristeza do mundo, que leva à morte. A autoindulgência é a ponta do iceberg do pecado. Em geral, pessoas que têm problema com a alimentação vivem num círculo vicioso comendo em excesso para aliviar o desconforto desta preocupação, e depois preocupando-se por comer excessivamente. Elas não sabem lidar com as pressões da vida, converte-as em estresse e comem para aliviar o estresse, ficam entediadas em frente à TV e comem sem estar ciente do que fazem e sem sequer sentirem o gosto da comida. Elas agem movidas pelo egocentrismo, deixando de preocupar-se com o dinheiro que desperdiçam em lanchonetes ou com o quanto sua família sofre ao ouvi-las reclamar sobre comida e peso. Com freqüência pessoas assim são desonestas, mentindo para si mesmas e os outros acerca do seu consumo de alimentos e roubando comida quando sua família não está por perto. Elas são tomadas de cobiça. Em Números 11 e Salmo 78:21-31, o consumo compulsivo por comida é descrito como “cobiça” habitual, um termo mais bíblico do que “compulsão” para se referir a estes hábitos de glutonaria. O hábito de comer em excesso e as preocupações com as conseqüências resultantes, impedem as pessoas de encarar as verdades mais concretas e duras a respeito de si mesmas. A verdade de Deus recai com dureza sobre nós: “miserável homem que sou, quem poderá me livrar desse corpo de morte?” Mas o amor de Deus é bondoso para com o arrependido – “graças a Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 7.24,25). Um arrependimento específico e honesto estabelece a base para ser capaz de mortificar as obras da carne pelo Espírito (Rm 8.13). O fruto desse arrependimento específico é auto-disciplina, em espírito de gratidão.

Elyse Fitzpatrick
Coletânea de Aconselhamento Vol. II

COMO AJUDAR PESSOAS QUE LUTAM CONTRA A VEGONHA?

Durante muitos anos eu gastei tempo pensando sobre como ministrar a pessoas que lutam contra a vergonha. Eu tenho testemunhado o poder da vergonha em esmagar o espírito, infligir sofrimento e desespero às pessoas, e tenho tido a oportunidade de levar essas pessoas às Escrituras e de amá-las no poder do Senhor. É claro, que eu fui atraído às passagens nas quais Jesus fala diretamente desta questão, e eu gostaria de compartilhar algumas observações a respeito de uma dessas passagens que podem nos ajudar a compreender a vergonha e a postura de Jesus perante ela. Em Marcos 5: 21-34, Jairo pede a Jesus que vá até a sua casa para curar a sua jovem filha. Jesus concorda e vai com Jairo na companhia de uma grande multidão. Mas no meio da multidão havia uma mulher que há doze anos sofria de uma hemorragia. Ela havia gastado todo o seu dinheiro à procura de um tratamento médico, mas nada adiantava, pelo contrário, sua hemorragia piorava cada vez mais. Então, ela se aproxima de Jesus Cristo por trás e toca as suas vestes, porque acreditava que apenas tocando as suas vestes ficaria curada, o que de fato aconteceu. Se você quer um estudo de caso sobre a vergonha preste atenção nesta mulher. Observe seu comportamento e atitude. Como podemos saber que ela está com vergonha? Primeiro, considere a sua condição. Para a cultura israelita da época ela era considerada impura (Lv 15.25-27), além do mais ninguém poderia tocá-la, pois caso o fizesse seria considerado imundo também, e por vezes, a hemorragia era considerada um sinal de julgamento do pecado. Ela era evitada pelas outras pessoas, e ninguém a tocava. Agora dá para entender porque ela tocou em Jesus por trás, de forma sorrateira, sem ser percebida pelos demais, aquela mulher não queria chamar a atenção para si. Mas porque ela simplesmente não gritou: Jesus ajude me! Muitos que assim chamaram a atenção de Jesus foram curados. A vergonha a impedia de chamar a atenção para si e talvez ela achasse que Jesus não iria perceber o seu toque. Será que ela esta realmente desesperada pela cura, porque então ela simplesmente não chamou a atenção de Jesus? Simplesmente porque ela tinha vergonha, ela tinha vergonha de ser percebida pelos outros ao seu redor ou de ser ignorada mais uma vez. Ela sabia que aquela multidão estava indo para a casa de Jairo. Ela não iria interromper aquela cruzada de Jesus para cura a menina, afinal Jairo era um dos principais da sinagoga e a sua filha estava morrendo. Ela já vivia nessa condição por anos. Assim, movida pela vergonha de ser ignorada, rejeitada ou repreendida ela decide apenas tocar em Jesus por trás.Isso soa familiar? Você conhece pessoas que necessitam desesperadamente de ajuda mas que se sentem muito sujas, contaminadas, muito diferente de todas as outras pessoas? Pessoas que ficam a maior parte do tempo tentando encobrir e esconder seus problemas? Pessoas que acham que ninguém as ama, que ninguém se importa com elas. Para essas pessoas ser visto e notado é sinônimo de rejeição. São pessoas que como essa mulher esperam apenas tocar sem ser percebidas, mas que o risco de serem notadas é enorme? Alguém que considera a sua existência um empecilho na vida de outros? Alguém que sempre pontua a sua existência com um “Desculpe-me”? Eles sabem que precisam de ajuda mas para elas pedir ajuda a alguém significa um grande incomodo para a outra pessoa.Agora considere a resposta de Jesus. Ele parou a procissão. E quis saber quem o tocou. O que a mulher fez?Ela se ajoelhou diante de Jesus e declarou toda a verdade. O que ele fez?Ele podia a ter repreendido por seu medo e perguntando: Porque você simplesmente não pediu ajuda como fez Jairo? Ou podia ter dito a ela as razões pelas quais Deus permitiu isso? Ou podia ter pedido para que ela confessasse o seu pecado!Mas não ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.” Em outras palavras: Você não é uma intrometida, eu não tenho medo de ser tocado por você, eu vou cuidar de você.Em vez de fazer comentários sobre suas atitudes ou procurar localizar possíveis pecados, ele elogia a sua atitude de fé. Suponho que esta mulher permaneceu em silêncio, se esgueirou pela multidão e saboreou a sua cura. Mas ao mesmo tempo ela se expôs, é claro que a fonte externa da sua vergonha foi removida, mas e quanto ao seu coração? Seus esforços para se manter escondida foram invalidados, afinal toda a multidão a notou. Ela teve grande fé no poder de cura de Jesus, mas será que ela acreditava em Seu amor e compaixão?Aqui há algumas coisa que podemos aprender dessa passagem:

• Temos que combater a vergonha apontando para Jesus, mas também temos que encarnar o amor de Cristo. As minhas atitudes e ações comunicam algo. As palavras de Jesus eram importantes mas as sua atitudes também.
• Localizar os pecados que escravizam uma pessoa não é mais importante do que a compaixão e o amor por ela. Descobrir o pecado e especular sobre os impulsos pecaminosos que dominam uma pessoa é mais fácil do que ser paciente, gentil e compassivo. Devemos proporcionar para as pessoas o que elas precisam, não o que é fácil para nós.
• Eu não quero que as pessoas em vida se sintam como se estivessem me incomodando. Porque Deus tem misericórdia de mim quando vou a Ele com meus problemas.
• E não quero que as pessoas achem que eu estou correndo delas.Eu quero ser honesto com as minhas limitações de tempo e conhecimento e para fazer isso eu preciso confessar meu próprio orgulho e confiança.

• Se você quer saber como amar pessoas dominadas pela vergonha de forma mais sabia. O primeiro passo é olhar em volta e perceber aquelas pessoas que acham que são um incomodo e que querem apenas roubar um toque. Perceba-os. Dedique tempo a eles. Dê-lhes a oportunidade para falarem de seu sofrimento. Encarne e aponte-lhes o amor de Cristo.

Winston Smith
Traduzido e adaptado por Pr. Carlos

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

INDICAÇÃO DE LIVRO

Pastoreando o Coração da Criança
Tedd Tripp

Hoje em dia temos uma safra de programas voltados para a criação de filhos mas o de maior sucesso é o Super Nanny assistido por muitos pais, inclusive cristãos, que têm bebido dessas águas como se fossem uma verdade absoluta. Embora reconheça que há algumas dicas úteis não pude deixar de notar que o programa é por demais superficial, tratando apenas do comportamento da criança e não do seu coração. Neste livro o pastor Tedd Tripp vai mais profundo e ao contrário da proposta do programa de televisão, o autor traça uma meta muito mais profunda do que simplesmente buscar mudar o comportamento das crianças. Sua conversa franca com os pais, levá-os a tratarem o que realmente importa, o que está por trás do comportamento da criança, ou seja, o seu coração. O livro traz uma perspectiva muito mais coerente com as Escrituras, tendo em vista, que nem sempre um bom comportamento é sinônimo de um coração transformado, pois pode ser fruto do medo das conseqüências, do castigo, ou de um interesse por gratificação. A idéia do autor, fundamentada na Bíblia é de que a criança deve obedecer por ter no coração o desejo de agradar ao Senhor e por estar ciente de que a obediência as seus pais é uma ferramenta para isso. O autor incentiva os pais a confrontarem o pecado de seus filhos (por mais pequeninos que sejam), deixando claro que este problema só pode ser resolvido quando a criança entregar o seu coração a Jesus. O livro é de fácil leitura extremamente prático, uma ferramenta indispensável na criação de filhos.

Pr. Carlos

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

3 – Tudo na vida é santo.


Precisamos ver a vida como um todo como santa e separada para Deus. Muitas vezes os cristãos consideram santas somente as sua obrigações “religiosas” (ir à igreja, ler a Bíblia, orar, etc.). Porém, Deus olha para todas as áreas da vida – da mais corriqueira e secular à mais “religiosa” – como vividas em fé e submissão ao Seu domínio ou em rebeldia e incredulidade. É algo de suma importância o fato de alguém comer um doce ao invés de se voltar para o Senhor em busca de refúgio quando está sob pressão, deprimido ou entediado. Deus está interessado no que as pessoas comem e no porquê comem. Muitas pessoas estão obcecadas por comida, peso e aparência. Mas Deus quer abrir os nossos olhos a respeito de muitas coisas sobre nós e Ele mesmo. A maioria das pessoas que come excessivamente tem as mesmas motivações controladoras que qualquer outra pessoa auto-indulgente, em especial os desejos de receber aprovação, sentir-se bem ou sentir prazer e conforto. Por exemplo, se alguém está frustrado por não receber a aceitação que deseja (não se trata de uma necessidade legítima), o prazer que ela sente comendo em excesso pode lhe proporcionar um conforto imediato de modo “semi-legítimo”. Em boa parte do meio cristão, a glutonaria não é vista como pecado. O resultado final desta gratificação imediata pode ser, no entanto, maior ansiedade, isolamento e falta de aceitação (especialmente se ela estiver muito acima do peso). O ciclo se repete vez após vez. A verdadeira comunhão e o companheirismo com Deus e outras pessoas fica impedido quando se vivem em pecado (1 Jo 1.7). Portanto, é importante investir tempo na descoberta das motivações básicas e dos “ídolos” do coração.

Texto adaptado por Pr. Carlos
Elyse Fitzpatrick - Coletânea de Aconselhamento Bíblico Vol. II