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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

OS TREZE MAIS DE 2010

Durante o ano de 2010 li muitos livros, a maioria deles sobre aconselhamento, livros estes que me ajudaram muito na missão de aconselhar as minhas ovelhas, portanto gostaria de compartilhar com vocês essas dicas de livros a fim de que possa auxiliá-los na nobre missão de aconselhar pessoas. Eis a lista:


1 – Quando as Pessoas São Grandes e Deus é Pequeno.


 Simplesmente fantástico. Uma redefinição bíblica a respeito dos conceitos de pressão do grupo, codependência e timidez. O livro mais completo que já li a respeito do temor do homem e seus efeitos. Se você aconselha pessoas que lutam contra a timidez, pessoas que são controladores ou agradadoras, esse é o livro ideal. Você pode comprar em http://www.editorabatistaregular.com.br/







2 – Conselheiro Capaz.

Esse clássico do Aconselhamento Bíblico é leitura obrigatória para todo conselheiro bíblico. É um marco histórico que dá o ponta pé inicial para o recente movimento de aconselhamento bíblico.

Você pode compra em: http://www.editorafiel.com.br/







3 – Introdução ao Aconselhamento Bíblico.

Esse é, sem dúvida, um guia prático essencial para a biblioteca de qualquer conselheiro bíblico. O livro apresenta um sistema de verdades bíblicas que integra, ao mesmo tempo, as pessoas, os seus problemas, e o Deus vivo. Firmemente alicerçado na doutrina da suficiências das Escrituras, é uma valiosa ferramenta para as igrejas e pastores à medida que ministram para outras pessoas. Você compra em: http://www.hagnos.com.br/





4 – Instrumentos nas mãos do Redentor.

Esse livro fala a respeito de como Deus usa as pessoas que precisam ser transformadas, como instrumentos do mesmo tipo de transformação que outras pessoas necessitam. O alvo deste livro não é só que as vidas sejam transformadas enquanto ajudam e recebem ajuda. O alvo é ajudar a mudar a própria cultura da igreja. Você compra em:  http://www.pedrasvivas.com.br/







5 – Verdade Absoluta.

Todo conselheiro bíblico luta contra problemas de cosmovisão não bíblica, portanto, aprender a detectar uma cosmovisão não bíblica e combatê-la é essencial. Este livro ajudará muito o conselheiro neste sentido, dando-lhe ferramentas no sentido de ajudar pessoas a reverem cosmovisões defeituosas de vida. Você compra em: http://www.cpad.com.br/







6 – Auto-Estima.

Lembra-se da pirâmide de Maslow? Neste livro, Jay Adams redefine a teoria das necessidades a partir de uma perspectiva bíblica, mostrando a partir de uma visão bíblica quais são as reais necessidades do homem. Você compra em: http://www.abcb.org.br/







7 – Manual do Conselheiro Cristão.

Esse livro foi especialmente escrito para auxiliar aqueles que atuam na área de aconselhamento. Trata-se de um manual prático, que procura apresentar modelos e instruções que atendam às necessidades dos aconselhados e sirvam pra orientar os ministérios de aconselhamento.

Você compra em: http://www.editorafiel.com.br/






8 – O Mito da Doença Mental.

As idéias profundas e estimulantes apresentadas por Thomas Szasz têm causado profundo impacto entre leigos e profissionais da Psiquiatria. Segundo o autor o que é hoje em dia aceito como doença mental é tudo aquilo que os psiquiatras resolveram rotular como tal. Szasz questiona o conceito de doença mental e até a existência dela. Para ele o que é definido como doença mental, na verdade não passa de comportamentos maléficos como medo, inveja, raiva, e muitas outras atribulações e sofrimentos que assediam o homem, e que estão se acobertando pelo disfarce de doença, tirando a responsabilidade da pessoa. É um livro imprescindível para conselheiros que tratam com pessoas consideradas “doentes mentais”. Infelizmente, não é mais publicado no Brasil, mas pode ser encontrado em sebos virtuais.

9 – Um Caminho Melhor.

Vivemos, hoje, uma crise com respeito à adoração. Neste penetrante exame da adoração. Michael Horton demonstra que há um caminho melhor. Esse caminho é descoberto quando redescobrimos os fundamentos bíblicos e teológicos para uma compreensão cristã da adoração. Você compra em: http://www.cep.org.br/







10 – A Vida Cristã no Lar.

Esse foi um dos livros que mais usei em Aconselhamento Conjugal. Neste livreto Jay Adams trabalha questões essenciais em uma relação conjugal, trazendo uma visão bíblica da vida conjugal, dando inclusive dicas de tarefas práticas. Você compra em: http://www.editorafiel.com.br/








11- Pastoreando o Coração da Criança.

Em minha opinião, o melhor livro a respeito de criação de filhos. Nela Tedd Tripp no ensina a trabalhar algo que vai além do comportamento da criança, o seu coração. Livro intensamente prático e diretivo. Excelente para ajudar pais que têm dificuldades na criação de filhos e para se trabalhar em grupos pequenos de pais. Você compra em: http://www.editorafiel.com.br/







12 – Filosofia para Iniciantes.

Você precisa orientar seus jovens a respeito das influências filosóficas passadas nas artes e nas salas de aula das faculdades? Esse livro irá ajudá-lo a entender e detectá-las. Leitura obrigatória para conselheiros de jovens. Você Compra em: http://www.vidanova.com.br/








13 – IRA – Arrancando o mal pela raiz

O Dr. Robert D. Jones explora ira com profundidade nas Escrituras, a define e oferece caminhos bíblicos, piedosos e práticos para lidar com ela. Ele argumentará que a ira precisa ser arrancada pela raiz se alguém quiser derrotá-la, e tornará muito claro o que isto significa. Em seu argumento, enfatizará que lidar biblicamente com a ira é uma decisão, uma escolha do coração. Tal conclusão elimina as desculpas e as justificações para expressá-la, tais como: Você não tem ideia de como meu marido me irrita; Minha esposa sabe onde apertar os botões para eu perder as estribeiras; Meu chefe me deixa muito nervoso, etc. Você compra em: http://www.pedrasvivas.com.br/

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

INDICAÇÃO DE LIVRO

CONSELHEIRO CAPAZ - Jay Adams

Creio que todo mundo que começa a estudar aconselhamento bíblico deveria começar por Jay Adams, em especial o seu grande clássico Conselheiro Capaz. Como precursor do movimento de Aconselhamento Bíblico, neste livro Jay Adams apresenta o Aconselhamento Noutético, ou seja, aconselhamento confrontativo, que na verdade se constituí em um seu projeto de aconselhamento de acordo com as Escrituras, trazendo princípios bíblicos essenciais para o desenvolvimento do aconselhamento, deixando claro a sua certeza na inerrância das Escrituras e como padrão de toda fé e prática. O livro é histórico por apresentar uma refutação ao conceito de doença mental e críticas muito bem embasadas à Psicanálise, ao aconselhamento não diretivo e à psiquiatria, mas ele também apresenta uma metodologia de aconselhamento de acordo com as Escrituras. O livro é bem prático, de fácil linguagem e profundo, sem dúvida uma ferramenta essencial a todo conselheiro bíblico.
Sumário Resumido do Livro:

1. O Cristianismo e a Psiquiatria na Atualidade.

2. O Espírito Santo e o Aconselhamento.

3. Que há de Errado com os Doentes Mentais?

4. Que é Aconselhamento Noutético?

5. O pastor como conselheiro noutético.

6. O Aconselhamento noutético e o de Rogers.

7. Confessai os vossos pecados.

8. Resolvendo nouteticamento os problemas.

9. Alguns princípios das técnicas noutéticas.

10. Comunicação e aconselhamento grupal.

11. Professores cristãos como conselheiros noutéticos.

Editora Fiel
http://www.editorafiel.com.br/

sábado, 11 de dezembro de 2010

ELIAS TEVE DEPRESSÃO?

Frequentemente, os livros e artigos psicologizados escritos por cristãos descrevem Elias como alguém que passou por uma crise depressiva. Sabemos que ele estava fugindo de Jezabel, e que ele se refugiou no deserto. Certamente, ele estava faminto e com sede depois de uma longa viagem – mas nada disso indica que ele estava depressivo. O fato real é: Elias não estava com depressão. E mais uma última questão, o fato de ele lutar ardentemente para escapar de Jezabel é uma evidência suficiente para afirmar que ele não estava depressivo.Então, o que havia de errado com ele? Ele estava agindo igual a uma criança mimada, era isso! Ele tinha enfrentado os profetas de Baal no monte Carmelo, e a sua expectativa, o resultado esperado por ele depois daquele grande evento, era um arrependimento coletivo dos israelitas e a implantação de um novo governo, o governo do próprio Deus. Mas quando ele voltou rapidamente para a sua velha rotina, e viu que nada disso havia acontecido, ficou extremamente decepcionado. Ele ficou muito desapontado e acreditou nas ameaças de Jezabel fugindo da cidade. Ele foi questionado por Deus duas vezes sobre o quê ele estava fazendo naquela caverna, e, então, ele é ensinado por Deus que  nem sempre Ele realiza obras tão grandes quanto a do monte Carmelo. Ele tinha que entender que Deus tinha outros que não haviam se  prostrado perante Baal, que Ele também trabalha de forma calma, e não apenas com tufões, terremotos, ou pelo fogo abrasador, como no Carmelo, mas que Deus também trabalha na quietude, na calmaria, nas coisas normais do dia a dia. Por isso, tudo estava tão calmo. Portanto, apesar da limpeza que Elias havia feito ainda havia muito trabalho pela frente, e uma de suas tarefas principais seria nomear o seu sucessor, Eliseu.Elias tinha muito trabalho a ser feito para se permitir ficar depressivo, e aqueles que tentam desculpar a sua depressão baseados no fato de que um poderoso homem de Deus ficou depressivo, estão se enganando. Não era uma depressão, mas um desapontamento que tomou conta daquele homem. As coisas não aconteceram como ele havia planejado, e ele não gostou disso. Esse é o problema de muitos de nós. Quando Deus não faz as coisas do jeito que queremos, ou nós desistimos de tudo, ou tentamos fazer as coisas do nosso próprio jeito. Vamos ler a história de Elias mais uma vez – e nos encher de contentamento, quando Deus decidir fazer as coisas à Sua maneira, pois muitas vezes não será do jeito espetacular que nós escolhemos. Ele ainda está no trono!

Jay Adams


Traduzido e adaptado por Pr, Carlos

Fonte: www.nouthetic.org/blog

sábado, 20 de novembro de 2010

ACONSELHE A PALAVRA


“Ó Senhor, Tu atingiste meu coração com a Tua Palavra e eu Te amei.” Essas palavras são de Agostinho que assim expressa a experiência de todo crente verdadeiro. A palavra de Deus é viva e ativa; ela atinge o âmago da questão, convencendo do pecado, convencendo da graça de Deus. Esta Palavra é eficaz para despertar amor e poderosa para renovar a mente. Ela guia, protege e pastoreia sabiamente ao longo do caminho. A Bíblia não é uma nobre filosofia humana. Não é um encantamento mágico. A Palavra é aquilo que Deus diz: a respeito dEle mesmo e da Sua vontade, a respeito de você, a respeito do mundo em que você vive. A Palavra revela Aquele que fala, Aquele que lhe diz o que você precisa fazer para se arrepender e aprender a confiar nEle, amá-lo e obedecê-lo. Quando acolhida, a Palavra provoca mudanças em você – o bom solo produz bom fruto. Quando rejeitada ou ignorada, a Palavra também produz mudanças em você – o coração torna-se cada vez mais duro, cego e surdo. As Escrituras nos falam do ministério da Palavra que envolve a pregação e o aconselhamento. Com relação à pregação não há dúvidas quanto a isto, mas quando se fala de aconselhamento as pessoas costumam franzir a testa, pois não o vêem com integrante do ministério da Palavra. A maioria daqueles que acreditam na Bíblia rende-se diante de conselhos não-biblicos. Para estes, a Palavra é apenas um recurso entre vários recursos possível que são achados tanto nos livros de auto-ajuda, quanto nas mídias em geral, neste sentido, a Palavra tende a ter um papel secundário, adicionada a uma mensagem que lhe é alheia. Ou talvez não tenha mesmo papel algum, tida como insuficiente para lidar com os problemas das pessoas. Mas o conteúdo do aconselhamento deve ser a Palavra de Deus aplicada à vida da pessoa, qualquer conteúdo alternativo é uma falsa religião e uma invenção humana. A palavra deve ser ministrada no aconselhamento com tanta prontidão quanto na pregação. A psiquiatria e as psicologias atuais geraram um número sem fim de variações novas de erros antigos. As pesquisas científicas saíram em busca do pote de outro no fim do arco-íris: as teorias que reivindicam a descoberta de uma base biológica amoral para o comportamento humano desfilam uma após outra. E os psicoterapeutas nunca deixam de ter clientes perturbados e crédulos, que vão de neuróticos a portadores de baixa autoestima, de sofredores a co-dependentes. Os cristãos aproveitam em seu aconselhamento cada teoria nova que surge no horizonte, contradizendo a Palavra, e fazem mau uso de versículos bíblicos em busca de confirmação e apoio para tais teorias. Mas há também o problema da mensagem e do método errado. O primeiro grupo aponta para a superficialidade evidente do segundo grupo como justificativas para se voltar às “abordagens profundas” da psicologia, distanciando-se de uma Bíblia que parece fraca, de segunda categoria, geralmente irrelevante e até um tanto esquisita para o aconselhamento. Mas existe um caminho melhor – Aconselhar a Palavra – mas isto é um projeto de vida. Aplicar a Palavra à vida real com sabedoria é um trabalho árduo, para ser realizado com oração e seriedade.

Pr Carlos
Baseado no texto de David Powlison

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Aconselhamento Bíblico – Práticas e afirmações

O Aconselhamento Bíblico vê a Bíblia como a auto-revelação de Deus com relação às Suas criaturas e, como tal, explica quem é o ser humano e as situações da vida.  Nega que qualquer outra fonte de conhecimento tenha autoridade para explicar o ser humano e as situações da vida. Afirma que a Bíblia, como revelação da atividade redentora de Jesus Cristo, tem a intenção específica de guiar e informar o ministério de aconselhamento. Nega que qualquer outra fonte de conhecimento tenha autoridade para nos equipar para a tarefa de aconselhar pessoas. Afirma que o aconselhamento sábio exige um trabalho contínuo, teológico e prático, para entender as Escrituras, o ser humano e as situações da vida. Devemos desenvolver continuamente o nosso caráter, a compreensão sábia das pessoas, as habilidades pastorais e as estruturas institucionais. Nega  que a Bíblia tenha a intenção de ser uma enciclopédia de textos-prova contendo todos os fatos sobre o ser humano e a diversidade dos problemas da vida. Afirma que as idéias, os alvos e as práticas do aconselhamento devem ser coerentes com os credos históricos, as confissões de fé e os outros escritos que expressam a fé e a prática da igreja de Jesus Cristo. Nega  que a sabedoria adquirida no passado defina suficientemente as questões do ministério de aconselhamento hoje, como se a sabedoria exigida fosse simplesmente uma questão de resgatar o que foi alcançado no passado.

David Powlison

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TRAZENDO O EVANGELHO AOS FILHOS DA ALIANÇA

Conversação Santa
As Escrituras nos ensinam que devemos, diariamente, tomar tempo para conversar com nossos filhos à respeito de Deus. Conversação espiritual séria deve ser feita regularmente durante o culto doméstico e o ensino, mas também espontaneamente através do viver diário. Pegando como base a orientação de Dt 6.7 podemos concluir que cada dia deve incluir 4 momentos de ensino:


• Ao levantar – Dedique alguns minutos, no café da manhã, alguns minutos de comunhão com o Senhor.

• Assentados em vossas casas – Reserve pelo menos uma noite por semana para reunir a família para comerem, lerem e orarem juntos.

• Andando pelo caminho – Quando você anda com seu filho, no carro, você tem uma excelente oportunidade para instruí-los sobre Deus e o caminho da vida. As suas reações no trânsito são uma excelente oportunidade para ensiná-los a respeito de um proceder santo.

• Ao deitar – a hora de ir para a cama é um momento especial para falar aos filhos. Adote uma rotina para a noite, para a instrução a respeito de Deus. Leia histórias bíblicas, ore, cante música, faça brincadeiras leves quando seu filho for dormir. Convide-o a compartilhar seus desafios, falhas, e motivos de oração. Mas comece compartilhando os seus próprios desafios. Não se esqueça, também, de ensiná-lo a pedir perdão pelos pecados do dia.

Em fim, todos os dias de nossas vidas devem ser pontuados com as verdades de Deus e sua graça. Mas você não precisa só falar de Deus e Bíblia com seus filhos, fale de todos os assuntos do dia a dia mas sempre apresentando uma cosmovisão bíblica a respeito deles. Aprenda como entrar na vida do seu filho, e sentir prazer no relacionamento com ele na fase em que se encontra. Isto implicará em coisas diferentes em idades diferentes, tais como brincar de luta, fazer caminhada pelo parque, puxá-lo para uma conversa a respeito de seus amigos, discutirem suas metas e sonhos. Quando você conversar com seu filho você estará avaliando a temperatura espiritual dele. Não espere que ele comece o assunto, a iniciativa tem que ser do pai. A palavra hebraica para instrução em Dt 6.7 diz que devemos “imprimir” em nossas crianças os ensinamentos da Palavra de Deus. A idéia ali é que devemos penetrar, produzir marcas, discipular nossos filhos no caminho do Senhor. Esse é o seu chamado como pai.

Joel Beeke


Adaptado por Pr. Carlos

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

TRAZENDO O EVANGELHO AOS FILHOS DA ALIANÇA

Como catequizar os filhos nos dias de hoje?
Eis algumas dicas práticas de como pais cristão podem  fazer isso:
• Catequize seus filhos pelo menos uma vez por semana. Trinta minutos são suficientes no caso de crianças mais novas, um tempo de 45 a 60 minutos será mais apropriado para adolescentes interessados.

• Tenha à sua disposição bons livros de catecismo. Para crianças mais velhas é bom o Catecismo de Heidelberg e o Breve Catecismo de Wetminster, há também os catecismos de John Brown e de Matheu Henry. Mas você também pode usar um conjunto de livros, como:

a) Pré-escola à 1º série: A Bíblia Perguntas e Respostas (Carrine Mackenzie/Editora Fiel).


b) 2ª à 3ª séries: A verdade da Palavra de Deus (Diana Kleyne/ Joel Beeke)

c) 4ª à 5ª séries: Doutrinas Bíblicas para Crianças mais novas – Livros A e B (Jarnes Beeke).

d) 6ª à 7ª Séries: Doutrinas básicas para crianças mais velhas – Livros A e B (James Beeke)

e) 8ª série ao 3ª Ano – Doutrinas Básicas para Adolescentes e Adultos Jovens – Livro 1 , 2,3 (James Beeke).

Os livros estão disponíveis para venda, em Inglês, no site www.heritagebooks.org. Mas há, em português, outros livros dos mesmos autores.

Outra abordagem seria ensinar as Doutrinas é através do clássico O Peregrino de John Bunyan

• Perguntas e respostas devem ser prescritas para memorização. A partir destas perguntas irão surgir, naturalmente outras perguntas, relacionadas às questões memorizadas. Tente extrair cinco a dez perguntas decorrentes, tendo em mente que a catequização não é uma aula, mas uma oportunidade de dialogar com seus filhos. Ou seja, envolve, fazer perguntas, reformular perguntas, corrigir, guiar, rever.


• Combine o ensinamento com ilustrações e outros ensinamentos, extraídos não só das Escrituras mas também da vida diária. Use poesias, acrósticos, metáforas, métodos mmemônicos fazendo com que a doutrina seja memorizada e se torne viva.

• Prepare as lições. Leia, estude, memorize. Inicie este momento com um cântico, leitura de um texto das Escrituras e oração, e revisão da última lição.

• Perseverai em amor. Torne seu ensinamento atraente a apaixonante, as crianças não se deixam enganar, é necessário que você demonstre amor pela Palavra.

Joel Beeke – Adaptado por Pr. Carlos

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

TRAZENDO O EVANGELHO AOS FILHOS DA ALIANÇA

A palavra “catecismo” tem origem no grego katecheo, que consiste de duas palavras. Kata, “descer em direção a, do alto para baixo” e echeo “soar, ou ecoar”. Katecheo (catequese) é, portanto, “soar em direção a”, falar a alguém com o objetivo de receber algo de volta como um eco. O método catequético de perguntas e respostas transmite a Palavra e suas doutrinas para ouvir ou receber de volta as respostas, de modo a provar o coração e dosar a profundidade do conhecimento. O Novo Testamento fala frequentemente em catequização. Lucas afirma que ele escreveu seu Evangelho “Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado (catequizado). “Apolo era instruído (catequizado) no caminho do Senhor” (At 18.25). Catequização é o mandamento do Espírito, ordenado a Timóteo através de Paulo, “Manda essas coisas e ensina-as” ( 1 Tm 4.11). Catequização paterna é um arte praticamente perdida nos dias de hoje, para grande prejuízo das famílias e da igreja. John J. Murray escreve: “Cremos que é devido à descontinuação dessa prática (de catequização) que encontramos grande parte da ignorância doutrinária, confusão e instabilidade tão característica do Cristianismo moderno.” É extremamente necessário o reavivamento da prática da catequização. A “Catequização Doméstica” foi a coluna dorsal da Igreja Reformada em seus primeiros séculos. Os puritanos em particular eram grandes catequistas. Eles tinham como certo que as mensagens do púlpito deveriam ser reforçadas por ministério personalizado através da catequese – a instrução das doutrinas das Escrituras pelo uso do catecismo. Além do tempo dedicado ao culto doméstico, era esperado dos pais que esses tivessem um tempo especial em cada semana, para catequizar suas crianças nas Doutrinas Reformadas da Graça. Os puritanos muito nos ensinam sobre catequização no lar, a qual era evangelística. Foram muitos os puritanos que, visando alcançar evangelisticamente as crianças e os jovens, escreveram livros de catecismo para explicar as doutrinas fundamentais do cristianismo, pelo método de perguntas e respostas apoiado nas Escrituras. Por exemplo, John Cotton intitulou seu catecismo de Leite para bebês, Ordenhando dos Seios do Antigo e do Novo Testamento. Outros puritanos incluíam nos títulos de seus catecismos expressões tais como "os pontos principais e fundamentais", "sumário da religião crista", e "muitas cabeças" ou "os primeiros princípios" da religião, ou "O ABC do Cristianismo". Nos vários níveis da igreja bem como dos lares dos paroquianos, os ministros puritanos ensinaram às gerações que surgiam, tanto a partir da Bíblia quanto a partir de seus catecismos. Seus objetivos eram explicar os ensinamentos fundamentais da Bíblia, auxiliar os jovens a memorizar a Bíblia, tornar os sermões bem como os sacrametos mais facilmente compreendidos, preparar as crianças da aliança para a confissão de fé, ensiná-los a defender a sua fé contra erros, e ajudar os pais a ensinar suas crianças.

Joel Beeke

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

INDICAÇÃO DE LIVRO

QUANDO AS PESSOAS SÃO GRANDES E DEUS É PEQUENO

Editora: Batista Regular
Autor: Ed Welch

Hoje em dia muito se fala sobre Pressão do Grupo, Codependência, Bulying, Baixa autoestima, etc. Mas, em geral, toda essa literatura traz uma abordagem secular e destituída de Deus e dos valores bíblico, portanto, ela não consegue chegar ao centro da questão, não consegue ser profunda, trazendo sempre uma abordagem que às vezes é até útil, mas por demais superficial. Neste livro o Presbítero Edward Welch traz uma abordagem bíblica para os problemas citados, chegando com profundidade ao âmago do problema e trazendo uma solução bíblica para esses males que têm assolado grande parte da população. Um livro que traz esperança, profundidade e renovo para aqueles que lutam contra o temor dos homens. Realmente inspirador.

Pr. Carlos

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

Ajudar a sua igreja local como um todo

Em meus vinte anos de crente, não me lembro de ter ouvido um sermão sequer que mencionasse a glutonaria como pecado. Provébios 23.20-21 e Deuterenômio 21.20 ensinam que a glutonaria e a bebedice estão vinculadas entre si. Você permitiria que um terço da congregação se reunisse para adorar em estado de estupor devido ao consumo de álcool? Portanto, da mesma forma o mau uso da comida é um problema a que a Bíblia se dirige. A primeira coisa que você pode fazer é começar a desafiar os seus irmãos em Cristo a uma vida disciplinada. Ter fatura de alimento não é razão para comer em excesso. Talvez você possa desafiar a sua congregação a deixar de consumir durante um mês o cardápio caro e rico em calorias oferecidos pelas lanchonetes, e doar dinheiro para um projeto de missões. Seria interessante que as reuniões de comunhão não incluíssem bolos e biscoitos. Será que realmente precisamos de comida em todas as reuniões? Porque não sugerir saladas de frutas? Seria interessante oferecer pelo menos um prato pobre em calorias, um alimento mais saudável para quem quer participar da reunião e está lutando contra a glutonaria. 1 Co 6.19-21 diz: “acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Seu corpo não pertence a você, mas a Deus. Quando você abusa do seu corpo comento em excesso, está abusando do templo de Deus. Portanto, se esforce para usar bem o seu corpo, praticando uma boa mordomia da propriedade de Deus. Eu acredito que a Palavra e a obra de Deus são suficientes para lidar com todo tipo de problema na vida do crente. Comer em excesso é um destes problemas, e não é preciso abraçar os padrões e os métodos do mundo para lidar com ele. Que Deus abençoe você e que você seja útil nas mãos deles para ajudar pessoas em sua igreja.

Elyse Fitzpatrick
Coletânea de Aconselhamento –Vol II

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ENCONTRO REGIONAL DE EDUCADORES CRISTÃOS


GOIÂNIA - GO
17 e 18 de setembro, no Instituto Presbiteriano de Educação


INVESTIMENTO: R$80,00 (para associados) e R$100,00 (para não associados) VALOR REFERENTE A UM PARTICIPANTE EM UM EVENTO.

PAGAMENTO por depósito bancário: Banco Bradesco, AG 2724 C/C 6233-2

Envie comprovante de pagamento por fax, correio ou e-mail para confirmar a inscrição.

OBS: Há DESCONTOS para grupos com 10 OU MAIS PESSOAS. Para mais informações, ligue para 11-5925-2602 ou envie um e-mail para info@acsibrasil.org.

PALESTRANTES


Dr. Mauro F. Meister, Diretor Executivo da ACSI-Brasil, é ministro presbiteriano, coordenador do curso de Mestrado em Divindade do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, assessor para as áreas de teologia e filosofia no Sistema Mackenzie de Ensino e presidente do Conselho de Educação Cristã e Publicações da Igreja Presbiteriana do Brasil.


Profa. Marta Franco D. da Silva, Vice-Diretora Executiva da ACSI-Brasil, é formada em pedagogia pela Universidade de São Paulo, tem curso bíblico pelo Seminário Palavra da Vida, tem mestrado em educação pela Philadelphia Biblical University. Ela é membro fundadora da ACSI-Brasil e atua como Diretora da Escola Cristã Pan Americana há 30 anos.

Profa. Dilean Martins é Coordenadora Pedagógica da ACSI-Brasil. Já atuou como professora e coordenadora, tanto do Ensino Fundamental como do Médio, na Academia Cristã de Boa Viagem, Recife-PE. Antes de mudar para São Paulo atuou como professora universitária na FAJALLCO, Ipojuca-PE. Dilean é coordenadora do novo material didático da ACSI: Série Caráter.

Prof. Silvano M. Kubo é formado em geografia pela Universidade de São Paulo e formado em teologia pela Columbia Bible College no Canadá. Silvano tem mestrado em Educação Escolar Cristã pela Philadélphia Bíblical University, EUA, é membro benemérito da ACSI-Brasil, atualmente é professor de geografia e capelão da Escola Cristã Pan Americana em São Paulo.

Profa. Débora Muniz é Diretora do Colégio Presbiteriano Mackenzie em São Paulo, atuou como Coordenadora do Sistema Mackenzie de Ensino. Débora é Graduada em Letras e Pedagogia, Pós-graduada em Educação e é membro benemérito da ACSI-Brasil.

T E M A S


ALUNOS DIFERENTES! INSTRUÇÕES DIFERENTES! Não há duas crianças iguais. Não há duas crianças que aprendem da mesma maneira. Indo além embora os objetivos curriculares essenciais possam ser semelhantes para todos os alunos, as metodologias empregadas em sala de aula devem ser variadas para se adequar às necessidades individuais de todas as crianças, ou seja, a aprendizagem deve ser diferenciada para ser eficaz.

MARTA FRANCO DIAS DA SILVA

COSMOVISÃO: DO CONCEITO À PRÁTICA. Desenvolvendo a educação cristã escolar dentro de uma cosmovisão bíblica aplicada na pedagogia do educador, na missão da escola e no currículo escolar. Cada um destes três pontos é peça chave no desenvolvimento da visão de mundo do aluno e terá impacto na sua educação como um todo.
DR. MAURO FERNANDO MEISTER

INDO ALÉM DO FAÇA O QUE EU DIGO! Escolas precisam preparar os alunos para desenvolverem relacionamentos sociais saudáveis. Respeito, cordialidade, ajuda ao próximo, paciência e outras são características que a Bíblia nos exorta a praticarmos em nosso dia a dia. Esses traços de caráter precisam ser evidentes nas relações da escola (pais e professores, professores e professores, professores e alunos, direção e funcionários, etc.) para que possamos dizer como Paulo: Sejam meus imitadores como eu sou de Cristo!
DILEAN MARTINS

O PROJETO PEDAGÓGICO: A ALMA DA ESCOLA. Nele estão definidos: Visão, Missão, Valores e Modelo Pedagógico que orientarão todo trabalho dos educadores. É imprescindível, portanto, para a escola cristã, que sua visão de mundo esteja explicitamente definida e que seus objetivos sejam claros. O Projeto Pedagógico não é mera formalidade burocrática: é elaborado para ser cumprido e não guardado em uma gaveta. Seus propósitos, ações, distribuição de competências são estabelecidos para se transformarem em realidade.
DÉBORA BUENO MUNIZ OLIVEIRA

OUTROS TEMAS: Integração Bíblica na Sala de Aula, Disciplina, Procurando a Excelência em todas as áreas de Escola Cristã

Inscrições: http://www.acsibrasil.org/

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DIALOGANDO....

Hoje em dia muitos de nossos jovens cristão vão para as faculdades seculares e saem de lá tendo uma visão da Bíblia a partir de sua formação. A consequência? Uma cosmovisão secular da Bíblia, uma cosmovisão bíblica a partir das ciencias naturalistas e humanistas. O enfraquecimento da igreja, o enfraquecimento das famílias o enfraquecimento dos cristãos. O diálogo abaixo nos mostra de forma muito interessante e humorada o que tem acontecido com o cristianismo do século XXI. Leiam e me mandem as suas opiniões. O diálogo é uma adaptação do texto The Challeng of Undertandin the Bible encontrado no livro God Centered Biblical Interpretation de Vern S. Poythress.

No campus da uma universidade, João Liberal convidou seus amigos para juntos discutirem a Bíblia.

João Liberal: Estou feliz em ver vocês aqui. A Bíblia é um livro estimulante para mim. E eu creio que vocês vão ter a mesma sensação quando o lerem. Meu personagem favorito é Jesus, e hoje nós vamos discutir uma passagem sobre ele. Ele me faz lembrar o quanto Deus ama e aceita a todos. Ela me encoraja a acreditar na preciosidade da humanidade e em sua bondade. Eu tenho certeza que vocês vão sentir o mesmo. Está todo mundo aqui? Deixe-me ver. Onde está Marta Hedonista?

Norma Naturalista: Ela foi prá praia com o seu último namorado.

João Liberal: E o Carlos Indiferente?

Marcos Relativista: Ele está dormindo no salão de jogos.

João Liberal: Bem, vamos começar. A passagem de hoje é Lucas 4:31-37. Norma, você poderia ler para nós?

Norma Naturalista: Claro. Diz: "E desceu a Carfanaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado. E muito se maravilharam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade. Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai deste homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer mal. Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem? E a sua fama corria por todos os lugares da circunvizinhança."

João Liberal: Agora vamos discutir. O que vocês acham da passagem?

Norma naturalista: É exatamente o que eu suspeitava: a Bíblia tem a sua origem num grupos de pessoas primitivas e superticiosas. As pessoa atribuiam doenças mentais a ação de demonios e de força ocultas. Eles usaram Deus para explicar o sobrenatural e para expressar os seus medos. Com o advento da ciência nós pudemos ter a verdadeira explicação para tudo isso. Eu acho que Jesus tinha uma habilidade especial para ajudar pessoas com problemas mentais, e as pessoas exageraram inventando uma história de um espírito demoniaco.

João Liberal: A preocupação de Jesus pelos doentes mentais não é inspiradora?

Norma naturalista: Bem... pelo menos ele tentou ajudar os doentes mentais, mas ele era uma pessoa do seu tempo e provavelmente cria nas mesmas supertições. Eu não acho isso tão inspirador João. Coisa mais inspiradora são encontradas nas ciências modernas hoje.

Carolina método crítico: Algo que pode ajudar a interpretar melhor o texto a aplicação o método histórico crítico. Eu tenho feito algumas pesquisas. Essa estória lida foi transmitida de forma oral. Ela pertence à categoria de estórias milagrosas e à subcategoria exorcismo. A igreja primitiva usou esta estória para reforçar o mito de que Jesus tinha poderes divinos e confirmar a autoridade do seu ensino; que segundo, ele afirmava, vinha de Deus. Mas como essa estória foi transmitida de forma oral as pessoa acrescentaram fatos, provavelmente há algum fundo histórico nessa estória, mas hoje é impossível saber exatamente o que aconteceu.

Norma Naturalista: Então como nós podemos discutir essa estória?

Dani Mitológica: Espere um minuto. Não jogem a estória fora! Martin Heidegger e Rudof Butmann, dois grandes pensadores, nos afirmam que estórias místicas como essa podem nos trazer uma mensagem relevante para os dias de hoje. O homem possesso é uma figura simbólica de todos aqueles que estão distantes de Deus e da bondade humana existente dentro deles. Ele vivia em um vida confusa, uma vida alienada, isolado das pessoas, sob o domínio de um poder oculto que ele não sabia explicar. Então ele se encontra com Jesus. Jesus mostra que a vida livre e autêntica só pode ser vivida em comunhão com Deus. Jesus o chama para fora da alienação, do medo da morte e do poder oculto. Jesus o leva a encontrar alegria no amor e respeito pelo próximo. Isso nos mostra que as pessoas ainda podem ter um encontro com Jesus hoje. As pessoas da época criaram esse mito porque isso era parte da cultura deles. A nossa cultura é diferente, mas as lutas do homem são as mesmas.

Fábio Terapeuta: Eu acho que a Dani tem certa razão, mas ela ainda é influenciada pelo pensamento religioso. É claro que a cultura de hoje é diferente, Mas há uma coisa semelhante: a necessidade de autoestima. Esse jovem sofre de baixa autoestima. Ele tinha um comportamento estranho, por isso, as pessoas o evitavam e o rotulavam, é um clássico exemplo de bullying. As pessoas começaram a dizer que ele estava possuido de um demônio. E essa acusação o fez se sentir pior, pois ele começou a acreditar no que as pessoas diziam, e começou a agir do jeito que as pessoas esperavam que ele agisse. Jesus quebrou o poder da disfunção psicológica tratando-o diferente. Jesus soube distinguir entre quem ele de fato era e quem os outros diziam que ele era.

Breno Novaera: Fábio, você está certo. Tudo tem a ver com autoestima. Mas o que naquele homem nós devemos admirar? Será que as pessoas sabem? As pessoas vivem ocupadas hoje em dia com as suas ocupações triviais. Nós devemos parar e meditar sobre quem realmente somos. Os psicologos podem ajudar as pessoas na maioria das vezes. Mas em minha opinião isso não chega aos pontos mais profundos da alma. Porque isso é um problema espiritual. Quando eu comecei a explorar a minha espiritualidade eu comecei a ver que forças espirituais trabalham em diferentes áreas de nosso ser. Então, eu comecei a entrar em contato com essas forças espirituais. Eu melhorei minha autoestima apenas quando eu comecei a descobrir a minha energia espiritual interior. Eu acho que Jesus sabia alguma coisa a respeito desta espiritualidade interior. A Bíblia não diz alguma coisa sobre o fato de Jesus ser Deus? Bem, todos nós temos essa faísca divina dentro de nós. Eu não fico admirado de ele ter sido influenciado por alguém que tinha uma baixa autoestima. Vocês sabem, eu tenho estudado a Bíblia um pouco mais, e talvez eu possa aprender com Jesus alguma coisa a respeito de desenvolver a divindade existente em mim.

Roberta Relativista: Essa discussão é uma ilustração perfeita de que cada um tem a sua própria verdade. Cada um de vocês tem interpretações diferentes do texto. Cada um intepreta o texto a partir dos seus pressupostos e experiências de vida. E nós crescemos quando ouvimos os vários pontos de vista a respeito do mesmo assunto. Nós podemos tirar benefícios tanto da Bíblia como de qualquer outro livro, deixando-os estimular os nossos pensamentos. Cada um de vocês deve descobrir o que é a verdade para cada um. O que funcionar para você é a verdade para você.

Vírginia Construtivista: Roberta, as pessoas têm reações diferentes porque a linguagem é sempre fluída, flexível e inerentemente ambigua. Ninguém pode dar um significado fixo para essa passagem o entendimento dela é construido na interação do leitor e do tempo em que ele se encontra com o texto. Portanto, isso varia de pessoa para pessoa e de época para época.

Mário Marxista: Lucas escreveu essa passagem para legitimar a sua própria autoridade e a autoridade do líderes da igreja da época. A igreja oferecia libertação para as classes menos favorecidas e essa libertação foi simbolizada por esse homem possuído. Mas todas as pessoas que estavam na igreja tinha que se submeter à autoridade de seus líderes e essa autoridade é simbolizada por Jesus.

João Liberal: Ah, não! Nosso tempo acabou. E nós ainda não ouvimos a Olívia ocultista, Cíntia feminista e a Susana sociologista. Vamos continuar essa discussão na próxima semana.

Susana Sociologista: Eu também gostaria de ouvir a Maria Cristã. Podemos chamá-la no próximo encontro?

João Liberal: Bem, para ser bem sincero, não a convidei propositalmente. Ela é muito fundamentalista. Ela acredita que a Bíblia é literalmente a Palavra de Deus e a verdade absoluta.

(risos)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

INDICAÇÃO DE FILME

As Histórias de Jonathan Sperry.
O que é e como é servir a Jesus?


Nesse filme inspirador você aprenderá que a grandeza no reino de Deus não é medida por quantas pessoas estão a seu serviço, mas a quantas pessoas você está servindo. Dustin (Jansen Panettiere) e seus dois melhores amigos aprendem isso durante as férias de verão. Mesmo com a expectativa de muita diversão, Dustin acaba arrumando um serviço periódico como cortador de grama na casa de um idoso. Nessa atividade, uma amizade singular se desenvolve entre Dustin e Jonathan Sperry (Gavin MacLeod). Entre as histórias contadas por Jonathan ele mostra que um crente feliz é aquele que não apenas conhece, mas pratica o que conhece. O que acontece no resto do verão é algo que Dustin e seus amigos nunca vão esquecer e muda completamente suas vidas. Um filme inspirador para todas as idades!

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

4 – Ter como alvo um arrependimento abrangente.

Um plano bíblico de ação traz à tona motivações não bíblicas, orienta a atenção para os alvos bíblicos e traz à luz os desejos idólatras da carne. Este todo lança a pessoa em direção ao chamado de Deus ao arrependimento, fé e mudança genuína. Geralmente, nós temos uma visão superficial do arrependimento e confissão. Temos que ter claro em nossas mentes que arrependimento é mais do que uma tristeza do mundo, que leva à morte. A autoindulgência é a ponta do iceberg do pecado. Em geral, pessoas que têm problema com a alimentação vivem num círculo vicioso comendo em excesso para aliviar o desconforto desta preocupação, e depois preocupando-se por comer excessivamente. Elas não sabem lidar com as pressões da vida, converte-as em estresse e comem para aliviar o estresse, ficam entediadas em frente à TV e comem sem estar ciente do que fazem e sem sequer sentirem o gosto da comida. Elas agem movidas pelo egocentrismo, deixando de preocupar-se com o dinheiro que desperdiçam em lanchonetes ou com o quanto sua família sofre ao ouvi-las reclamar sobre comida e peso. Com freqüência pessoas assim são desonestas, mentindo para si mesmas e os outros acerca do seu consumo de alimentos e roubando comida quando sua família não está por perto. Elas são tomadas de cobiça. Em Números 11 e Salmo 78:21-31, o consumo compulsivo por comida é descrito como “cobiça” habitual, um termo mais bíblico do que “compulsão” para se referir a estes hábitos de glutonaria. O hábito de comer em excesso e as preocupações com as conseqüências resultantes, impedem as pessoas de encarar as verdades mais concretas e duras a respeito de si mesmas. A verdade de Deus recai com dureza sobre nós: “miserável homem que sou, quem poderá me livrar desse corpo de morte?” Mas o amor de Deus é bondoso para com o arrependido – “graças a Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 7.24,25). Um arrependimento específico e honesto estabelece a base para ser capaz de mortificar as obras da carne pelo Espírito (Rm 8.13). O fruto desse arrependimento específico é auto-disciplina, em espírito de gratidão.

Um plano bíblico de ação traz à tona motivações não bíblicas, orienta a atenção para os alvos bíblicos e traz à luz os desejos idólatras da carne. Este todo lança a pessoa em direção ao chamado de Deus ao arrependimento, fé e mudança genuína. Geralmente, nós temos uma visão superficial do arrependimento e confissão. Temos que ter claro em nossas mentes que arrependimento é mais do que uma tristeza do mundo, que leva à morte. A autoindulgência é a ponta do iceberg do pecado. Em geral, pessoas que têm problema com a alimentação vivem num círculo vicioso comendo em excesso para aliviar o desconforto desta preocupação, e depois preocupando-se por comer excessivamente. Elas não sabem lidar com as pressões da vida, converte-as em estresse e comem para aliviar o estresse, ficam entediadas em frente à TV e comem sem estar ciente do que fazem e sem sequer sentirem o gosto da comida. Elas agem movidas pelo egocentrismo, deixando de preocupar-se com o dinheiro que desperdiçam em lanchonetes ou com o quanto sua família sofre ao ouvi-las reclamar sobre comida e peso. Com freqüência pessoas assim são desonestas, mentindo para si mesmas e os outros acerca do seu consumo de alimentos e roubando comida quando sua família não está por perto. Elas são tomadas de cobiça. Em Números 11 e Salmo 78:21-31, o consumo compulsivo por comida é descrito como “cobiça” habitual, um termo mais bíblico do que “compulsão” para se referir a estes hábitos de glutonaria. O hábito de comer em excesso e as preocupações com as conseqüências resultantes, impedem as pessoas de encarar as verdades mais concretas e duras a respeito de si mesmas. A verdade de Deus recai com dureza sobre nós: “miserável homem que sou, quem poderá me livrar desse corpo de morte?” Mas o amor de Deus é bondoso para com o arrependido – “graças a Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 7.24,25). Um arrependimento específico e honesto estabelece a base para ser capaz de mortificar as obras da carne pelo Espírito (Rm 8.13). O fruto desse arrependimento específico é auto-disciplina, em espírito de gratidão.

Elyse Fitzpatrick
Coletânea de Aconselhamento Vol. II

COMO AJUDAR PESSOAS QUE LUTAM CONTRA A VEGONHA?

Durante muitos anos eu gastei tempo pensando sobre como ministrar a pessoas que lutam contra a vergonha. Eu tenho testemunhado o poder da vergonha em esmagar o espírito, infligir sofrimento e desespero às pessoas, e tenho tido a oportunidade de levar essas pessoas às Escrituras e de amá-las no poder do Senhor. É claro, que eu fui atraído às passagens nas quais Jesus fala diretamente desta questão, e eu gostaria de compartilhar algumas observações a respeito de uma dessas passagens que podem nos ajudar a compreender a vergonha e a postura de Jesus perante ela. Em Marcos 5: 21-34, Jairo pede a Jesus que vá até a sua casa para curar a sua jovem filha. Jesus concorda e vai com Jairo na companhia de uma grande multidão. Mas no meio da multidão havia uma mulher que há doze anos sofria de uma hemorragia. Ela havia gastado todo o seu dinheiro à procura de um tratamento médico, mas nada adiantava, pelo contrário, sua hemorragia piorava cada vez mais. Então, ela se aproxima de Jesus Cristo por trás e toca as suas vestes, porque acreditava que apenas tocando as suas vestes ficaria curada, o que de fato aconteceu. Se você quer um estudo de caso sobre a vergonha preste atenção nesta mulher. Observe seu comportamento e atitude. Como podemos saber que ela está com vergonha? Primeiro, considere a sua condição. Para a cultura israelita da época ela era considerada impura (Lv 15.25-27), além do mais ninguém poderia tocá-la, pois caso o fizesse seria considerado imundo também, e por vezes, a hemorragia era considerada um sinal de julgamento do pecado. Ela era evitada pelas outras pessoas, e ninguém a tocava. Agora dá para entender porque ela tocou em Jesus por trás, de forma sorrateira, sem ser percebida pelos demais, aquela mulher não queria chamar a atenção para si. Mas porque ela simplesmente não gritou: Jesus ajude me! Muitos que assim chamaram a atenção de Jesus foram curados. A vergonha a impedia de chamar a atenção para si e talvez ela achasse que Jesus não iria perceber o seu toque. Será que ela esta realmente desesperada pela cura, porque então ela simplesmente não chamou a atenção de Jesus? Simplesmente porque ela tinha vergonha, ela tinha vergonha de ser percebida pelos outros ao seu redor ou de ser ignorada mais uma vez. Ela sabia que aquela multidão estava indo para a casa de Jairo. Ela não iria interromper aquela cruzada de Jesus para cura a menina, afinal Jairo era um dos principais da sinagoga e a sua filha estava morrendo. Ela já vivia nessa condição por anos. Assim, movida pela vergonha de ser ignorada, rejeitada ou repreendida ela decide apenas tocar em Jesus por trás.Isso soa familiar? Você conhece pessoas que necessitam desesperadamente de ajuda mas que se sentem muito sujas, contaminadas, muito diferente de todas as outras pessoas? Pessoas que ficam a maior parte do tempo tentando encobrir e esconder seus problemas? Pessoas que acham que ninguém as ama, que ninguém se importa com elas. Para essas pessoas ser visto e notado é sinônimo de rejeição. São pessoas que como essa mulher esperam apenas tocar sem ser percebidas, mas que o risco de serem notadas é enorme? Alguém que considera a sua existência um empecilho na vida de outros? Alguém que sempre pontua a sua existência com um “Desculpe-me”? Eles sabem que precisam de ajuda mas para elas pedir ajuda a alguém significa um grande incomodo para a outra pessoa.Agora considere a resposta de Jesus. Ele parou a procissão. E quis saber quem o tocou. O que a mulher fez?Ela se ajoelhou diante de Jesus e declarou toda a verdade. O que ele fez?Ele podia a ter repreendido por seu medo e perguntando: Porque você simplesmente não pediu ajuda como fez Jairo? Ou podia ter dito a ela as razões pelas quais Deus permitiu isso? Ou podia ter pedido para que ela confessasse o seu pecado!Mas não ele disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.” Em outras palavras: Você não é uma intrometida, eu não tenho medo de ser tocado por você, eu vou cuidar de você.Em vez de fazer comentários sobre suas atitudes ou procurar localizar possíveis pecados, ele elogia a sua atitude de fé. Suponho que esta mulher permaneceu em silêncio, se esgueirou pela multidão e saboreou a sua cura. Mas ao mesmo tempo ela se expôs, é claro que a fonte externa da sua vergonha foi removida, mas e quanto ao seu coração? Seus esforços para se manter escondida foram invalidados, afinal toda a multidão a notou. Ela teve grande fé no poder de cura de Jesus, mas será que ela acreditava em Seu amor e compaixão?Aqui há algumas coisa que podemos aprender dessa passagem:

• Temos que combater a vergonha apontando para Jesus, mas também temos que encarnar o amor de Cristo. As minhas atitudes e ações comunicam algo. As palavras de Jesus eram importantes mas as sua atitudes também.
• Localizar os pecados que escravizam uma pessoa não é mais importante do que a compaixão e o amor por ela. Descobrir o pecado e especular sobre os impulsos pecaminosos que dominam uma pessoa é mais fácil do que ser paciente, gentil e compassivo. Devemos proporcionar para as pessoas o que elas precisam, não o que é fácil para nós.
• Eu não quero que as pessoas em vida se sintam como se estivessem me incomodando. Porque Deus tem misericórdia de mim quando vou a Ele com meus problemas.
• E não quero que as pessoas achem que eu estou correndo delas.Eu quero ser honesto com as minhas limitações de tempo e conhecimento e para fazer isso eu preciso confessar meu próprio orgulho e confiança.

• Se você quer saber como amar pessoas dominadas pela vergonha de forma mais sabia. O primeiro passo é olhar em volta e perceber aquelas pessoas que acham que são um incomodo e que querem apenas roubar um toque. Perceba-os. Dedique tempo a eles. Dê-lhes a oportunidade para falarem de seu sofrimento. Encarne e aponte-lhes o amor de Cristo.

Winston Smith
Traduzido e adaptado por Pr. Carlos

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

INDICAÇÃO DE LIVRO

Pastoreando o Coração da Criança
Tedd Tripp

Hoje em dia temos uma safra de programas voltados para a criação de filhos mas o de maior sucesso é o Super Nanny assistido por muitos pais, inclusive cristãos, que têm bebido dessas águas como se fossem uma verdade absoluta. Embora reconheça que há algumas dicas úteis não pude deixar de notar que o programa é por demais superficial, tratando apenas do comportamento da criança e não do seu coração. Neste livro o pastor Tedd Tripp vai mais profundo e ao contrário da proposta do programa de televisão, o autor traça uma meta muito mais profunda do que simplesmente buscar mudar o comportamento das crianças. Sua conversa franca com os pais, levá-os a tratarem o que realmente importa, o que está por trás do comportamento da criança, ou seja, o seu coração. O livro traz uma perspectiva muito mais coerente com as Escrituras, tendo em vista, que nem sempre um bom comportamento é sinônimo de um coração transformado, pois pode ser fruto do medo das conseqüências, do castigo, ou de um interesse por gratificação. A idéia do autor, fundamentada na Bíblia é de que a criança deve obedecer por ter no coração o desejo de agradar ao Senhor e por estar ciente de que a obediência as seus pais é uma ferramenta para isso. O autor incentiva os pais a confrontarem o pecado de seus filhos (por mais pequeninos que sejam), deixando claro que este problema só pode ser resolvido quando a criança entregar o seu coração a Jesus. O livro é de fácil leitura extremamente prático, uma ferramenta indispensável na criação de filhos.

Pr. Carlos

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

3 – Tudo na vida é santo.


Precisamos ver a vida como um todo como santa e separada para Deus. Muitas vezes os cristãos consideram santas somente as sua obrigações “religiosas” (ir à igreja, ler a Bíblia, orar, etc.). Porém, Deus olha para todas as áreas da vida – da mais corriqueira e secular à mais “religiosa” – como vividas em fé e submissão ao Seu domínio ou em rebeldia e incredulidade. É algo de suma importância o fato de alguém comer um doce ao invés de se voltar para o Senhor em busca de refúgio quando está sob pressão, deprimido ou entediado. Deus está interessado no que as pessoas comem e no porquê comem. Muitas pessoas estão obcecadas por comida, peso e aparência. Mas Deus quer abrir os nossos olhos a respeito de muitas coisas sobre nós e Ele mesmo. A maioria das pessoas que come excessivamente tem as mesmas motivações controladoras que qualquer outra pessoa auto-indulgente, em especial os desejos de receber aprovação, sentir-se bem ou sentir prazer e conforto. Por exemplo, se alguém está frustrado por não receber a aceitação que deseja (não se trata de uma necessidade legítima), o prazer que ela sente comendo em excesso pode lhe proporcionar um conforto imediato de modo “semi-legítimo”. Em boa parte do meio cristão, a glutonaria não é vista como pecado. O resultado final desta gratificação imediata pode ser, no entanto, maior ansiedade, isolamento e falta de aceitação (especialmente se ela estiver muito acima do peso). O ciclo se repete vez após vez. A verdadeira comunhão e o companheirismo com Deus e outras pessoas fica impedido quando se vivem em pecado (1 Jo 1.7). Portanto, é importante investir tempo na descoberta das motivações básicas e dos “ídolos” do coração.

Texto adaptado por Pr. Carlos
Elyse Fitzpatrick - Coletânea de Aconselhamento Bíblico Vol. II

terça-feira, 27 de julho de 2010

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

2 - A pessoa precisa aprender a ser auto-disciplinada e grata.

Em segundo, a pessoa que tem problema com compulsão alimentar deve começar a ser disciplinar. Ela precisa aprender a abandonar os hábitos antigos que envolvem motivações, quantidades de alimentos e horários não apropriados. Ela precisa aprender a adquirir hábitos novos de moderação e gratidão. Estes são alvos de Deus. Gálatas 5 fala em auto-indugência e, em seguida, fala em autocontrole como evidência da obra do Espírito na vida do crente. A pessoa precisa ser encorajada e lembrada que dispõe da ajuda do Espírito Santo para este projeto, desde que esteja lutando pelos alvos certos. Não trata-se, de fato, de uma questão de controle do peso ou de alcançar “aquele número ideal”, mas de sujeitar cada aspecto da sua vida ao senhorio de Cristo. “Eu quero ser autodisciplinada para glorificar a Deus” seria uma declaração apropriada. Mais adiante, você deve ensiná-la a ser grata por tudo quanto come, em lugar de resmungar sobre a qualidade ou quantidade. 1 Timóteo 4:3-5 manda-nos ser gratos e orar antes de comer. Ela deve se comprometer a orar e agradecer antes de comer qualquer coisa, tendo em vista dois objetivos: primeiro, ela terá tempo de aquietar seu coração antes de “avançar” no alimento; segundo, ela encontrará dificuldade em agradecer a Deus por algo que já sabe que não deve comer. A auto-disciplina, com coração grato, é um dos frutos da mudança que o Espírito está operando na natureza da pessoa, pois ela como filha de Deus, não deve se submeter a nenhum tipo de escravidão – nem mesmo à comida. Romanos 6.16 declara com clareza que ceder continuamente ao pecado resulta em escravidão – a pessoa passa a ser dominada pelo seu hábito alimentar pecaminoso. Mediante a cruz e seu Espírito, Cristo abriu um caminho para libertá-la desta escravidão e fazê-la serva de Deus. As velhas amarras da alimentação descontrolada podem ser substituídas por uma alimentação controlada e gratidão.

Adaptado por Pr Carlos
Texto de Elyse Fitzpatrick – Coletânea de Aconselhamento Bíblico vol. II

segunda-feira, 19 de julho de 2010

INDICAÇÃO DE FILME

A JORNADA: Uma Viagem pelo Tempo.

O ano é 1890. O professor do Seminário Bíblico da Graça, Russell Carlisle (D. David Morin, de "Compromisso Precioso", outro bom filme), está prestes a publicar seu livro e pede aos colegas do seminário para endossarem a obra. Um dos membros da comissão, o Dr. Norris Anderson (Gavin MacLeod, de "O Barco do Amor"), se opõe à publicação do livro devido ao que ele considera um erro grave: falar de valores e moral sem mencionar a autoridade por trás desses valores - Jesus Cristo. Segundo Anderson, a publicação do livro de Carlisle poderia ajudar a demolir os pilares morais que sustentam a sociedade. Para provar que a idéia de que o ser humano pode viver moralmente sem Deus acarreta graves conseqüências, o Dr. Anderson desafia Carlisle a ver com os próprios olhos uma sociedade que abraçou essa doutrina. Como? Enviando-o mais de cem anos ao futuro através de uma máquina do tempo criada por John Anderson, o pai de Norris. A partir daí, o cenário é o de uma grande cidade norte-americana, cheia de tentações e de cristãos nominais que acham que podem ser bons, mesmo pouco conhecendo de Jesus e de Sua Palavra. A ficção científica pode ser meio "forçada", mas é compensada pelo bom roteiro, personagens e diálogos convincentes e pelos apelos e discursos de Carlisle. O toque de humor leve se mistura bem à proposta séria do filme de analisar a decadência moral do mundo que vive na iminência da volta de Jesus. Nem precisa dizer que Carlisle fica chocado e, quando retorna ao passado, resolve reescrever o livro e renomeá-lo de "Time Changer", que é o título original do filme, lançado em 2007.

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

1 – Estabelecer alvos bíblicos com relação a comer e fazer regime.

Quais são os alvos bíblicos no que diz respeito a comer e fazer regime? Existem mandamentos diretamente relacionados a esse assunto? Primeiramente, vamos deixar claro que não há nas Escrituras nenhum mandamento direto ou implícito para ser magro. A “magreza” não é uma recomendação e nem um mandamento bíblico. Não há promessas de um corpo esbelto para aqueles que amam a Cristo. Conclusão: magreza não é um alvo bíblico. Perder peso para sentir se melhor a respeito de si mesmo não é uma iniciativa abençoada. Então, como lidar com o problema de comer em excesso? Pessoas assim estão demasiadamente preocupadas com a aparência, enquanto Deus está preocupado com o coração (1 Sm 6.7). A pessoa precisa mudar os seus alvos. O único alvo central aceitável para um cristão é agradar a Deus. A pessoa também precisa ter o desejo dominante de agradar a Deus em tudo o que faz: “Quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a Glória de Deus.” (1 Co 10:31). Ela precisa aprender a comer e de fato viver cada aspecto da sua vida para agradar a Deus e não a si mesma. Caso contrário, a pessoa vai simplesmente trocar o pecado da glutonaria e da auto-indugência pelo pecado do orgulho e da vaidade. Ter uma aparência de modelo não é um alvo santo; conforma-se à imagem de Cristo, sim. Se alguém estabelecer uma prioridade de vida qualquer que não seja viver para a glória de Deus, ela deixará de alcançar as mudanças que são realmente importantes e permanentes.


Adaptado por Pr Carlos

Texto de Elyse Fitzpatrick – Coletânea de Aconselhamento Bíblico vol. II

quinta-feira, 15 de julho de 2010

COMO AJUDAR PESSOAS QUE COMEM EM EXCESSO?

“Pastor, espero que o senhor possa me ajudar”, disse Janice, uma jovem senhora de 35 anos, casada e mãe de dois filhos. Ela é membro da igreja, leciona em uma escola cristã e parece ter uma vida piedosa. O marido é diácono, e eles aparentam manter uma vida familiar cristã. Ainda assim, vez ou outra percebe-se que ela está deprimida. Certa vez, ela teve uma explosão inesperada de ira, presenciada por pessoas da igreja. “Veja só”, ela continua, começando a chorar de mansinho, “eu tenho um problema. É o meu peso. Parece que estou engordando, cada vez mais; quanto mais regime eu faço, pior fica. O médico diz que estou vinte e cinco quilos acima do peso, e não há causa orgânica para isso. Mas este ainda não é o problema maior. Meu marido está muito insatisfeito comigo e eu não quero mais manter relações sexuais com ele. Estou com muita vergonha da minha aparência. Nem mesmo quero que ele toque em mim. Eu não quero mais vir á igreja. Recusei-me a participar do jantar de confraternização na semana passada, pois eu não queria que ninguém me visse comendo. Eu realmente tenho tentado fazer regime e gasto muito dinheiro com alguns deles. Mas nunca persevero por mais de uma semana ou duas, e depois ganho de volta todo o peso. Às vezes, simplesmente desisto e penso que o Senhor não se importa com o tamanho das roupas que uso. Outras vezes, sinto-me culpada e horrível em minha aparência. Eu sei que Ele não poderia me amar. Eu oro, vez após vez, mas nada parece mudar. O senhor acha que pode me ajudar, pastor?” Quais são os mandamentos bíblicos relacionados com alimentação, regimes e peso? Quais os verdadeiros problemas de Janice? O Senhor se importa como fato dela estar vinte e cinco quilos acima do peso? Você deve encaminhá-la a um grupo de vigilantes do peso? Nos próximos artigos vamos falar sobre esse tema que é cada vez mais presente em nossas igrejas: Como ajudar pessoas que comem em excesso? Não deixe de ler os próximos artigos.


Texto de Elyse Fitzpatrick – Coletânea de Aconselhamento Bíblico Vol. 2

domingo, 27 de junho de 2010

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO

Parte 3


A Biblia é suficiente para o aconselhamento porque ela é compreensível e perfeita na sua capacidade de restaurar a alma humana. “ A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (Sl 19.7a). O movimento de aconselhamento bíblico é relativamente novo ( 40 anos), portanto, ainda há muito a aprofundar na aplicação da Bíblia na resolução de problemas. Muitos conselheiros têm dedicado as suas vidas na busca de respostas bíblicas para os problemas do homem, apesar de muitos pastores já terem desistido disso e passarem a procurar a solução para os problemas do homem no pensamento secular. Recente, uma pesquisa afirma que 75% dos estudantes de Psicologia fazem psicologia porque querem encontrar soluções para os seus próprios problemas. A tragédia dessa constatação não é o fato desses estudantes estarem procurando a solução para os seus problemas, mas o fato de muitos cristãos jovens estarem procurando a solução para os seus problemas na Psicologia e não na Teologia. Eles simplesmente não confiam na suficiência das Escrituras para resolução de problemas. A tragédia é que eles estão preferindo as respostas humanas às respostas divinas. A Lei de Deus é perfeita em sua habilidade para trazer a solução de problemas psicológicos do homem. A palavra hebraica para perfeita é tamim que significa completa, compreensiva, tudo incluído. A palavra hebraica para restaurar é shiba que significa converter ou arrepender. Em outras palavras, a Bíblia é completamente suficiente em sua capacidade de suprir os cristãos com as informações necessárias para transformá-los na imagem do Senhor Jesus Cristo. A Bíblia é suficiente para o aconselhamento, não se deixe intimidar pela concorrência, porque na verdade ela não existe. Pois não há nada neste mundo que pode competir como o poder de transformação do Espírito Santo, da Palavra de Deus e da Igreja Local. Minha oração é que você pense sobre isso. Minha oração é que todos os pastores, presbíteros, diáconos, conselheiros, e pessoas que trabalham na igreja que estão lendo esse artigo sejam desafiados por Deus a restaurarem a confiança da igreja na Palavra de Deus como o livro básico para a resolução de problemas.

Pr. Carlos

Adaptado do texto The Bible and Psychology de Lou Priolo

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO


Parte 2


A Bíblia é suficiente para o aconselhamento porque nela Deus nos dá tudo o que é necessário para vivermos uma vida de piedade e para o conhecimento Dele. Freud? Skinner? Carl Rogers? Dr. Laura? Dr. Phill? Não! Nas Escrituras temos os recursos necessários para sermos mais conhecedores de Deus e mais santos. Conforme Pedro nos diz: “ graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Visto como, pelo divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.” 2 Pe 1.2-4. O texto nos diz que pelo pleno conhecimento de Jesus nós alcançamos uma vida piedosa, portanto, Deus proveu em Sua Palavra tudo o que é necessário para resolver os problemas da vida e os problemas decorrentes da impiedade. Além disso, o texto nos diz que através das grandes e preciosas promessas da natureza divina, nós podemos escapar da corrupção que existe no mundo dominado pelo mal. Freud tinha as ferramentas para produzir essa natureza em seus clientes? São as necessidades de significado e segurança defendidas por Ellis mais importantes e básicas do que a necessidade de amar a Deus e amar ao próximo? Pode Skinner, através do comportamento condicionado promover em seus clientes os frutos do espírito? E Rogers, será que á possível através de seu aconselhamento não diretivo tornar o homem perfeito em Cristo? Os livros da Dra Laura e do Dr Phil que são Best Sellers da auto ajuda podem gerar uma vida de santificação com as Escrituras podem? É claro que não! As grandes mudanças que podem ocorrer na vida de uma pessoa não são produzidas por homens, mas pelo Espírito Santo, pela Palavra de Deus e pela Igreja Local. E a grande maioria dos livros de Psicologia ignora esses três fatores e, na maioria da vezes, causa descrédito neles.

Pr. Carlos

Adaptado do texto The Bible and Psychology de Lou Priolo

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO

Parte 1


A Bíblia é suficiente para o aconselhamento porque ela foi dada para equipar o ministro do evangelho para realizar o seu trabalho e isso inclui o aconselhamento. É o que ela afirma em 2 Tm 3.16,17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra.” O termo homem de Deus usado por Paulo na epístola é emprestado do termo usado para profeta no Antigo Testamento. No Antigo Testamento Profeta era sinônimo de pastor. Paulo está dizendo a Timóteo que as Escrituras são totalmente suficientes para equipar cada ministro em seu desempenho. Aconselhamento, com certeza, era uma das palavras que Paulo tinha em mente quando escreveu ao jovem pastor Timóteo. Mas será que alguns problemas não são muito profundos para um pastor, será que não é necessário um especialista em alguns casos? Com certeza há problemas mais complexos, mas as Escrituras habilitam os ministros do evangelho a tratá-los. Veja o que hebreus nos diz: “Porque a Palavra de Deus é viva, eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.” Não há outro meio de se chegar à parte mais profunda da personalidade humana sem as Escrituras, porque as Escrituras são as únicas que podem discernir os pensamentos e propósitos do coração. Apenas um homem de Deus equipado com as Suas Escrituras é capaz de discernir os pensamentos e as motivações do coração. Tudo o que é necessário para equipar um pastor a fim de cumprir o seu ministério ajudando pessoas a mudarem é encontrado nas Escrituras.

Pr. Carlos

Adaptado do texto The Bible na Psychology de Lou Priolo

sábado, 19 de junho de 2010

CONFERÊNCIA DE ACONSELHAMENTO

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O QUE É PSICOLOGIA?

Há dois tipos básicos de Psicologias. A falha em se distinguir as duas pode gerar problemas na resposta da pergunta título. Mas vamos começar pela etimologia da palavra Psicologia. Trata-se de uma palavra composta de duas palavras de origem grega: psyche e logos. Logos é o termo grego usado para palavra, mas em geral, quando uma palavra termina em logia ela significa o estudo de. Portanto, Psicologia é o estudo da psyche. A palavra psyche aparece no Novo Testamento mais de cem vezes. Destas cem vezes ela é traduzida como vida em 40 vezes e como alma 58 vezes. Desta forma, Psicologia significa o estudo da alma. Já Psiquiatria significa o tratamento medicamentoso da alma. Bom, mas vamos voltar aos dois tipos de Psicologia afirmados em cima; podemos dizer que há uma psicologia descritiva e uma psicologia prescritiva. A primeira envolve o estudo da alma, já a segunda envolve a sua cura. A primeira descreve o comportamento humano, já a segunda prescreve uma terapia. A primeira procura reconhecer o comportamento humano; a segunda pretende remediá-lo. A primeira tem mais relação com a etimologia da palavra psicologia; já a segunda com a etimologia da palavra psiquiatria. A primeira, apesar de trabalhar com um ponto de vista não bíblico da alma, não necessariamente compete com o cristianismo. Já a outra necessariamente faz isso. Uma descrição não bíblica da alma não gera uma competição com a Bíblia, porque a Bíblia não é um livro que descreve todos os aspectos do comportamento humano. Ela não descreve, por exemplo, com que idade uma criança deixa de ter um pensamento mais concreto a respeito da vida para ter um pensamento mais abstrato. Ela também não descreve todas as diferenças existentes entre homens e mulheres. Apesar de a Bíblia falar muito a respeito do comportamento humano ela não foi escrita com esse objetivo. Mas e com relação à Psicologia Clínica? Será que a Bíblia é suficiente para trabalhar comportamentos “desviantes”? Algo que não podemos ignorar é que a Bíblia se auto qualifica como um livro de aconselhamento para os problemas humanos. A partir do próximo texto iremos falar sobre esta qualificação das Escrituras com respeito ao aconselhamento de pessoas com problemas comportamentais.


Pr. Carlos

Baseado no texto What is Psychology de Lou Priolo.