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terça-feira, 25 de maio de 2010

Você Consegue ver?

Você tem o entendimento que Deus nos vê? Que, na verdade, nunca há privacidade total? De que tudo o que você faz é observado? De que terá que prestar contas de toda palavra que sai da sua boca? De que a nossa presença nesta vida está impregnada da presença de Deus. Você entende que Deus está no controle, de fato, de todas as coisas? Você consegue ver cada acontecimento, circunstância, provação, frustração, dor ou alegria como parte da providência do Deus amoroso e soberano? Você confia e obedece a Deus ou você resmunga e manipula? Você se dá conta de que Deus fala com você? O que você vê quando olha para a Bíblia? Você vê um livro repleto de relevância? Impregnado da presença de Deus? A sua Bíblia está repleta de aplicações para os problemas reais de pessoas reais, que vivem no mundo: ela é inesgotável, atual, diversificada, flexível?Ou a Bíblia é relativamente deficiente para lidar com as lutas do ser humano? Atualmente, identifico dois grupos de evangélicos, e tenho grandes amigos nos dois grupos, ambos igualmente crentes na Bíblia. O primeiro grupo tem uma Bíblia repleta de relevância para a vida. O segundo, uma Bíblia de utilidade limitada. Essa diferença de percepção é a base para muitos dos conflitos e desentendimentos no campo do aconselhamento bíblico. Vamos analisar os dois grupos? 1) Os que crêem na Bíblia, mas a consideram limitada: para este grupo a Palavra oferece um estrutura básica de significado da vida. Ela é um recurso para consolo nas provações ou para fortalecimento espiritual. Ela mostra o caminho para a salvação. É útil para a teologia, as verdades teóricas sobre Deus, o céu e o inferno, a vida e a morte, a Bíblia, para este grupo, é uma autoridade para as reflexões sobre as grandes questões da vida. O que há de errado nisso? Tudo parece distante e vago, os teólogos liberais, pensam de forma semelhante. Este grupo discorda que a Bíblia é verdadeiramente útil nas lutas diárias da vida e, por isso, voltam-se para outras fontes em busca de orientação. Alguns se voltam para revelações, profecias, orientações e intuições,outros se voltam para as psicologias seculares. Nos dois casos a Bíblia não é suficiente para ajudar as pessoas com seus problemas relacionais, psicológicos, mentais, etc. Para este grupo a Bíblia funciona como um piano de brinquedo, com apenas oito teclas, essas oito teclas talvez sejam suficientes para os cânticos da Escola Dominical, mas não são suficientes para fazer uma cantata. 2) Os que crêem na Bíblia, e a consideram ilimitada. Para estes a Bíblia é como um piano de cauda, acompanhado de uma orquestra, com grandes compositores e pianistas, os melhores! Para eles ela é completa para tocar qualquer música. Para o primeiro grupo o Aconselhamento Bíblico parece absurdo, dogmático, fundamentalista, obscurantista. Isso não quer dizer que todo conselheiro bíblico conseguirá resolver todos os problemas de todas as pessoas, porque eles também falham em suas habilidades, eles nem sempre realizam o melhor trabalho ao tocar a música. Porém, a falta de habilidade é mais fácil de superar do que a falta de visão. Deus nos capacita a vencer ambas para o louvor da Sua Glória. A sua Bíblia é completa, apesar de suas habilidades serem limitadas.


Adaptado por Pr. Carlos

Texto de David Powlison

segunda-feira, 17 de maio de 2010

RESENHA CRÍTICA


Princípios Básicos de Aconselhamento Bíblico
Autor: Dr. Larry Crabb

O livro procura apresentar uma abordagem bíblica do aconselhamento, uma abordagem que leve em conta a autoridade das Escrituras e a suficiência de Cristo. O autor faz uma crítica à psicologia secular que afirma que os problemas emocionais são resultado do mau funcionamento psicológico, e que devem ser tratados apenas por psicólogos.Larry Grabb busca mostrar que a igreja local é o lugar que deve e pode assumir a responsabilidade de restaurar as pessoas famintas por amor e aceitação. Demonstrando assim, que os chamados problemas psicológicos serão sanados pela igreja e não por um grupo de profissionais que detém um conhecimento secreto.A grande tese do livro é que as pessoas precisam de amor e de um propósito na vida e que a igreja, por meio do aconselhamento bíblico é o local ideal para encontrar isso. Por meio dos dons distribuídos à igreja as pessoas podem suprir essas necessidades. Neste sentido, o pastor deve ser aquele que potencializa os dons da igreja rumo a uma proposta terapêutica, propondo uma abordagem bíblica do aconselhamento. Desta forma, toda a abordagem de aconselhamento deve estar baseada na premissa de que realmente há um Deus pessoal e infinito revelado nas Escrituras e em Cristo Jesus. Larry parte da premissa de que o problema mais básico do ser humano é o pecado e que até que ele seja definitivamente vencido as pessoas poderão resolver seus problemas temporaria e parcialmente por meio das ferramentas disponíveis nas Escrituras, e de uma relação com Cristo Jesus.Portanto, a proposta de Larry é desenvolver uma abordagem biblicamente sólida de aconselhamento, mas sem ignorar o conteúdo bom da psicologia secular naquilo que ela não vai contra a Bíblia.O livro traz a seguinte estrutura: a primeira parte do livro procura fazer uma análise teo-referente da psicologia que possui posições básicas opostas às Escrituras, e na segunda parte faz uma proposta de uma abordagem verdadeiramente bíblica do aconselhamento.

Análise Crítica

Larry Grabb traz uma excelente abordagem de uma perspectiva bíblica de algumas teorias da psicologia, desta forma ele não despreza o pensamento secular, mas ao mesmo tempo traz uma visão teocêntrica dele, identificando os conceitos básicos sobre as pessoas e seus problemas demonstrados pela Psicologia Secular. Desta forma deixa claro que as Escrituras são a base hermenêutica para interpretar o pensamento secular. Mas o problema do embasamento de Larry é que o seu modelo de aconselhamento parte das necessidades pessoais. Desta forma, seus argumentos são na verdade uma variante da teoria da necessidade. Necessidade de auto-estima, aceitação e significado são as mais marcantes. Sendo assim o modelo de aconselhamento apresentado no livro foca na satisfação das necessidades, pois parte do pensamento de que se as necessidades forem satisfeitas a pessoa ficará feliz e se portará bem, portanto este aconselhamento é focado na satisfação das necessidades, e esta base é humanista. No entanto, as Escrituras se opõem claramente a tais teorias pois nos mostram que as motivações humanas são baseadas em vários desejos e cobiças (Gl 5.16-24; Ef 2.3; Tg 1.14-16-4.12). As Escrituras afirmam que nossos desejos e motivações são mudados por Deus e que a motivação correta consiste em glorificar e obedecer a Deus. Quando o aconselhamento é focado na busca da satisfação das necessidades as pessoas continuam centradas em si mesmas e não em Deus. Mas caso contrário, se desejarem a Deus, seu reino, e a sabedoria vinda Dele e a vida eterna, elas ficarão satisfeitas, alegres, obedientes, e serão servas de Deus. O aconselhamento bíblico deve ser centrado em Deus, e deve procurar acima de tudo fazer com que a pessoa cresça em maturidade espiritual e seja uma obediente serva de Deus e não apenas, satisfazer as suas necessidades pessoais. Como conseqüência do efeito deste tipo de abordagem, as pessoas permanecem imaturas. Larry não nega que o conselheiro deve usar as preciosas ferramentas das Escrituras, no entanto, quanto parte para a solução dos problemas a sua base é humanista, pois está centrada nas necessidades humanas, e quando o foco do aconselhamento está voltado para suprir as necessidades de uma pessoa ele acaba por perder um dos seus principais aspectos; a teo-referência, ou seja, a busca de uma hermenêutica bíblica a respeito das necessidades humanas, ficando assim comprometida a sua grande finalidade, que é transformar o caráter e uma pessoa visando a glória de Deus.

Pr. Carlos

NUNCA DEVEMOS NOS ESQUECER

“Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos.” (I Co 15.1,2a).


Há algumas estórias que nunca devem ser compartilhadas. Mas a História do evangelho é a melhor de todas as histórias, e deve sempre ser compartilhada. Deus criou o mundo e tudo o que nele há. Ele fez o mar, a terra seca, todos os seres que rastejam e os que vivem no mar, todos os pássaros, as árvores, as montanhas e rios. Do pó Deus formou o homem e toda a sua estrutura física. Da costela do homem Deus fez uma linda mulher. Deus os juntou, fazendo dos dois uma só carne e não tinham do que se envergonhar (esconder) um do outro. E Deus os colocou em um paraíso, os provendo de comunhão e dando-lhes instruções claras de como deveriam viver: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gn 2.16a, 17). Mas daquela árvore da qual não deveriam comer, sob a influência do orgulho e engano, Adão e Eva tomaram, comeram e mergulharam em rebelião, ruína e morte. Toda a raça humana caiu com eles em rebelião, pois eles eram seus líderes e representantes. Mas, apesar disto tudo, Deus fez uma promessa que se cumpriria através da semente da mulher (Gn 3.15). Isso nos mostra que apesar de nascermos em rebelião contra Deus, nos é oferecido um caminho de salvação dado pelo mesmo Deus que temos ofendido. Este caminho é Jesus Cristo o único filho verdadeiramente gerado pelo Pai. Ele mesmo nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14.6). Quando Jesus morreu na cruz, Ele pagou a pena pelos nossos pecados. Ele nos levou para Deus, nos perdoando e nos revestindo com a sua justiça. Toda a deformidade do pecado do nosso passado, presente e futuro foi lavada por seu sangue. Quando ele ressuscitou dos mortos, nós ressuscitamos com Ele, e passamos a fazer parte de uma nova criação com um novo mestre em uma nova família que nos leva para um destino glorioso. Ele é o único caminho, ele é aquele a respeito de quem os profetas falaram. Ele é a nossa única esperança, uma esperança que está acima de qualquer outra. Ele é o único que dá vida, muito maior do que qualquer caminho que poderíamos abrir com o nosso próprio esforço, Ele nos foi dado como um presente, por um ato benevolente e misericordioso de Deus pelos pecadores. Esta é a mensagem que Paulo pregou para os Coríntios, que eles receberam, na qual eles estavam e pela qual eles estavam sendo salvos. Eles já tinham ouvido esta mensagem antes, mas, conforme Paulo, eles não tinham ouvido o suficiente. Cristo foi crucificado e ressuscitou para isso, portanto, esta mensagem merecia atenção e admiração constantes. Esta mensagem não poderia ser mais verdadeira hoje. O evangelho nos diz como fomos justificados. Em Cristo fomos declarados justos. Em Cristo somos declarados “não culpados” perante Deus, somos lavados e perdoados pelo sangue do Seu Amado Filho.O evangelho nos diz como ser santos. O Espírito nos separa para uso divino. Ele nos transforma na imagem de Jesus, e a cada hora que se passa somos gerados. O Espírito nos convence, nos ensina, intercede por nós e nos muda. O evangelho nos diz como Deus deve ser glorificado. Todos os dias Deus está nos aperfeiçoando e um dia seremos totalmente perfeitos. No céu nós iremos vê-Lo e ser iguais a Ele. O evangelho promete este tesouro e muitos mais. Portanto, no aconselhamento temos sempre que nos lembrar deste evangelho, nunca devemos nos esquecer de falar e ensinar a respeito da beleza e do poder do evangelho.



REMINDED NEVER TOO MUCH
by John Henderson, PhD

Traduzido e Adaptado por Pr. Carlos

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CONFERÊNCIA EM TREINAMENTO DE ACONSELHAMENTO BÍBLICO


Após realizar a primeira conferência de Aconselhamento Bíblico em 2009, a ABCB já se prepara para a Segunda Conferência, que será realizada de 09 a 13 de agosto, em Águas de Lindóia - Hotel Majestic.
O curso de Treinamento em Aconselhamento Bíblico é ministrado em três módulos. Em 2010 serão oferecidos o Módulo I e o Módulo II (somente para aqueles que fizeram o módulo I em 2009).

Faça já a sua inscrição no site: www.abcb.org.br/files/_conferencias/3conferencias.html

Glória apenas a Deus

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.” Gl 6.14


Os homens não foram criados para receber adoração, portanto, o evangelho não tem a preocupação de prestar culto a homens. Cristo morreu e ressuscitou para nos dá salvação, apesar de ser Deus. A proposta do evangelho não é renovar a nossa própria dignidade ou majestade. O homem não é fundamentalmente bom, por isso, o evangelho não está preocupado em exaltar a bondade humana, ou fazê-lo acreditar em sua própria bondade. O evangelho, pela graça de Deus, faz o homem bom por lhe conceder o Espírito Santo e o faz mais parecido com Cristo. Desta forma não devemos dar glória a nós mesmos, mas ao Deus de infinita graça e bondade. A única vanglória de nossas almas deve repousar “na cruz de Jesus Cristo.” Criar um evangelho para si próprio é uma tentação freqüente entre homens religiosos – mas ela é mortal. Isso parece inconcebível, receber a mensagem de Cristo crucificado e ressuscitado e transformá-la em uma mensagem de glória a nós mesmos, mas isso acontece todos os dias. Constantemente dizemos para nós mesmos: “como eu preciso de amor, honra e ser servido!” Então olhamos para um Jesus que ama, dá honra e serve tão belamente e afirmamos: “Ele é a resposta para as minhas necessidades.” Quando pensamos assim deixamos de adorar a Jesus para usá-lo. Se o alvo da nossa vida torna-se ter um significado pessoal, então transformamos Jesus em um meio para nos dá significado. Se desejamos poder e sucesso, especialmente na igreja, o Espírito Santo torna-se uma ferramenta perfeita. Liberdade da culpa, eternidade com paz, e segurança eterna são apenas algumas das promessas do evangelho capazes de provocar a nossa carne pecaminosa. No entanto, tudo isso é uma perversão sutil do evangelho. Porque, apesar de ter uma linguagem religiosa, a base de tudo isso é o amor a si mesmo. Ao invés de crucificarmos o mundo, passamos a exaltá-lo sob um pretexto cristão. Ao invés de nos desligarmos do mundo, nos tornamos mais ligados a ele usando Cristo como cola. Quando o cristianismo assume este formato, em algum momento Cristo se torna uma decepção. Este empreendimento produz mais miséria. O verdadeiro evangelho nos mostra que sermos honrados é o que menos importa, honrar a Deus deve ser o centro da nossa vida. Portanto, a busca por auto-estima (amor próprio) não é amiga do evangelho, mas sua rival. Buscar construir uma auto-estima não é um progresso, mas um regresso ao lamaçal da glória pessoal. Quando ajudamos as pessoas a resgatarem a sua glória e grandeza pessoal, estamos recuperando o que o evangelho tenta demolir. Portanto, devemos mudar o foco, ao invés de ajudar a pessoa a se estimar mais, devemos ajudá-la a estimar mais a Jesus Cristo, isto sim, constitui um progresso verdadeiro e duradouro. Ajudar a pessoa a estimar mais a Deus é o objetivo final do evangelho e a única transformação que realmente transforma a condição humana.

Texto original

Boasting in the Lord Alone

by John Henderson, PhD.

Traduzido e adaptado por Pr. Carlos

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O OBJETIVO FINAL DO EVANGELHO

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para adoradores.” (João 4.23)

O entendimento do verdadeiro evangelho provocará, em nossos corações, a verdadeira adoração que Deus quer de nós, pois foi para isso que o evangelho foi escrito e ele possui vigor o suficiente para produzir isso. Quando entendemos a soberana graça de Deus, incluindo a sua eleição, adoção e a purificação de nossas almas, isso leva-nos “para o louvor da glória da Sua graça” (Ef 1.6), pois Ele “nos amou, salvou e nos sentou à direita de Jesus Cristo” (Ef 2.7). O evangelho bíblico, que contém toda a verdade a respeito de Jesus, exalta a Jesus e obriga cada destinatário da Sua graça a dar glória a Deus. Falsos evangelhos produzem falsa adoração.O evangelho fixo na glória e estima da humanidade pode até trazer uma certa agitação, mas provoca afetos e emoções perversas. O evangelho centrado na saúde física e na riqueza terrena provoca, talvez inconscientemente, alterações mais profundas na riqueza e na saúde. Qualquer evangelho concebido para proporcionar emoções de prazer e sentimentos positivos fará o principal objetivo da graça redentora de Deus (e, portanto, as promessas de Deus) ser transformado em apenas uma mensagem para gerar gratificação emocional nas pessoas. A lista de exemplos poderia continuar, mas todas elas compartilham um tema comum: o crente acaba glorificando a criatura ao invés do Criador. A mentira em si pode ser sutil, mas as conseqüências são sempre terríveis. Pregadores assim fazem as pessoas acreditarem que estão vivendo para Deus, mas na verdade estão vivendo para si mesmas. Eles convencem as pessoas de que estão procurando a satisfação em Deu quando na verdade estão procurando por uma dúzia de coisas criadas. Propõem uma forma exterior de adoração, quando a essência dessa adoração está completamente contaminada. Desta forma, pervertem o verdadeiro objetivo do evangelho que é adorar apenas a Deus. O verdadeiro evangelho nos traz a um lugar de profunda convicção e, em seguida, pela graça de Deus ao arrependimento profundo. Ele purifica os nossos corações, e os templos da nossa adoração. Ele exalta a Deus como o centro da nossa adoração. Ele nos ensina a adorar. Isso nos leva ao altar de Deus, de forma humilde e grata, e a nos preparar para no maravilhar com a Sua glória absoluta. A lei nos mostrou a bizarrice e falsidade da nossa adoração. Ela expôs o nosso pecado e condenou a nossa idolatria. Ela nos ajudou a ver quem eram os inimigos de Deus, mas era absolutamente inútil para honrar, louvar e servir a Senhor em Espírito e em verdade. A lei levou-nos a Jesus Cristo. A lei disse: “Você adoram de forma errada e merecem a morte e o inferno” A lei nos disse o quão desesperadamente precisamos de um salvador. Já o evangelho apresenta-nos ao nosso Salvador, Jesus Cristo. Ele pagou a pena da nossa falsa adoração. Ele nos dá esperança para o culto verdadeiro. Ele muda os nossos corações e nos enche com Seu Espírito para que sejamos capazes de adoração em espírito e verdade. Então qual o objetivo final do evangelho? Produzir em nossos corações, verdadeira e alegre adoração a Deus. Qual, então, deve ser o nosso principal objetivo no aconselhamento? Ensinar as pessoas a reconstruírem a verdadeira adoração, pois os grandes males da humanidade são resultado de uma falsa adoração.

Texto original:

The Ultimate Aim of the Gospel
by John Henderson, PhD.

Traduzido e adaptado por Pr. Carlos