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terça-feira, 1 de junho de 2010

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO


Sei que falar da suficiência das Escrituras e Psicologia tem sido um campo minado, principalmente dentro da igreja evangélica. Hoje em dia, vivemos em uma época de uma ditadura acadêmica onde as pessoas não podem mais questionar o pensamento dominante pois logo são talhadas de fundamentalista, obscurantistas, medievais, etc, palavrões acadêmicos que carregam em si o preconceito e arrogância de uma elite intelectual dominante. Mas, enfim, ser cristão sempre foi viver na contramão do pensamento dominante e como pensador, formador de opinião e pastor tenho o direito de questionar o que tem sido adotado pela maioria dos meus companheiros de ministério. Quero deixar claro a quem ler esse artigo que as colocações aqui são puramente apologéticas, não têm a intenção de menosprezar ou ofender ninguém, mas apenas discutir e defender uma tese sobre a qual tenho calcado meu ministério: A BÍBLIA É SUFICIENTE PARA CURAR AS PESSOAS COM PROBLEMAS NA ALMA. Os conselheiros bíblicos têm um pressuposto: A Bíblia é o único livro com autoridade suficiente para promover as respostas tanto para os problemas comportamentais do homem quanto para a mudança deste comportamento. Antes de Freud despontar no cenário mundial, o que vocês acham que as pessoas faziam quando elas precisavam de ajuda “psicológica”? Elas procuravam um pastor. Antes disso um pastor não abria mão de suas responsabilidades no aconselhamento enviando suas ovelhas para um psicólogo ou psiquiatra. Os pastores eram especialistas na ajuda a pessoas com problemas “psicológicos”. Veja o que um dos discípulos de Freud, Eric Romm, dizia à época: “O método de Freud, psicoanálise, possibilitará o estudo mais profundo da alma... O analista não é um teólogo ou um filósofo e não explora esses campos; mas ele é um médico da alma, ele está interessado em estudar os mesmos problemas que tanto os filósofos quanto os teólogos estudam: a alma do homem e sua cura... No momento, dois grupos de profissionais estão interessados nos problemas da alma: os pastores e os psicoanalistas.” Isso nos mostra o reconhecimento de Romm de que os pastores eram responsável pelo cuidado das pessoas com problemas da alma, as coisas começaram a mudar a partir daí. Freud sabia exatamente o que estava fazendo. Ele estava determinado a competir com o cristianismo a respeito da solução dos problemas da alma. Talvez, esse seja o grande perigo da Psicologia nos dias de hoje; a sua competição com o Cristianismo. No mundo inteiro, psiquiatras e psicólogos têm procurado mudar o comportamento das pessoas. No entanto, ajudar as pessoas a mudar é trabalho do Espírito Santo. Restaurar pessoas é função das Escrituras. Mudar o comportamento das pessoas é o trabalho da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Freud morreu em 1939, mas em 1933, John Dewy e companhia assinaram o Manifesto Humanista, que encorajava esses pseudo-doutores a desenvolver e propagar suas teorias. Hoje, há mais de 250 teorias psicológicas, muitas das quais se contradizem e rivalizam. Muitas pessoas em nossas igrejas têm se aconselhado com “profissionais” que são treinados nessas teorias, e isso também é verdade para a maioria dos chamados “conselheiros cristãos.” (Continua)


Pr. Carlos

Baseado no texto The Bible and Psychology de Lou Priolo

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