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segunda-feira, 7 de junho de 2010

PSICOGUÊS



O impacto do humanismo na Psicologia é inegável. Talvez, a melhor forma de ver isso é examinando a linguagem da Psicoterapia. Muitos cristãos têm expressado os seus pensamentos usando termos da Psicologia. Palavras como esquizofrenia, mecanismos de defesa, transferência, ego, comportamento condicionado, paranóia, neurose, homossexualismo latente, co dependência têm substituído um vocabulário verdadeiramente bíblico e anuviado as nossas mentes na resolução de problemas. Mas as Escrituras afirmam que os cristãos devem procurar usar palavras e terminologias bíblicas. Em 1 Coríntios 2:12,13 Paulo diz: “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gradualmente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espirito, conferindo coisas espirituais com espirituais” (ênfase minha). Palavras como cleptomaníaco ou homossexualismo latente não são achadas nas Escrituras. Elas são palavras da Psicologia. A grande questão não é a palavra em si, mas o pensamento que está por trás dela, pois ela reflete os pressupostos humanistas que traz em si pensamentos opostos aos das Escrituras. Nossa cultura tem redefinido o que Deus chama de pecado como sendo doença, predisposição genética ou distúrbios. Estes conceitos retiram a responsabilidade humana. Cleptomania é um outro jeito de dizer ladrão. Homossexualismo latente (um termo proposto por Freud) significa dizer que Deus predispôs a pessoa a ser o que Deus diz que abomina (Lev 18.22), o que Ele define como impureza (Rm 1.24), afeições más (Rm 1.26) e proíbe (Rm 1.28). A Psicologia tem redefinido o que a Bíblia chama de comportamento mal como sendo um desvio de personalidade. 1 Coríntios 2.13 também se aplica ao conceito de personalidade humana. Não precisamos inventar categorias de personalidade, ou outros termos para descrevermos os problemas humanos. A Bíblia não é um compêndio sobre problemas humanos, mas ela nos orienta, ilumina ou norteia a respeito de todos os problemas comportamentais. A visão de Deus sobre o comportamento humano é bem diferente da visão psicologizada que possuímos hoje.
Pr. Carlos

Baseado no texto Psychobabble de Lou Priolo

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