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terça-feira, 27 de abril de 2010

DARWINISMO HOJE

Última Hora! Começa, literalmente, daqui há pouco, o III Simpósio Internacional Darwinismo Hoje. Você pode assistir às palestras do auditório principal ao vivo, pelo link:
http://www.mackenzie.com.br/portal/transmissao.php
Programação completa: http://www.mackenzie.br/3_darwinismo_programacao.html
Veja aqui os videos da última conferência: http://www.mackenzie.br/3_darwinismo_videos.html



Não perca!



O primeiro palestrante será o Dr. Steve Meyer

OS PURITANOS E O ACONSELHAMENTO

A devoção espiritual, o compromisso teocêntrico e a integridade pessoal dos puritanos refletem a realidade bíblica e são dignos de imitação dos evangélicos hoje. Hoje em dia, infelizmente, há diferenças marcantes entre os puritanos do século XVII e os evangélicos contemporâneos. Packer nos relembra algumas:
1 – Para os puritanos a comunhão com Deus era algo grandioso, para os evangélicos hoje é comparativamente insignificante.
2 – A devoção experimental dos puritanos era natural e nada tímida, pois era centrada em Deus, a nossa, hoje, em geral, é artificial e orgulhosa, pois está amplamente preocupada conosco mesmos.
3 – Os puritanos tinha uma paixão inegável pela integridade espiritual e honestidade moral, um temor de hipocrisia em si mesmos bem como nos outros, e a humildade auto-desconfiada que constantemente os impelia rumo à verificação . Hoje isso é pouco enfatizado. Os evangélicos hoje são, via de regra, apressados, eufóricos, frívolos, superficiais, ingênuos e vazios.
Portanto, é importante aplicarmos, hoje, as verdades teológicas que eles empregaram às pressuposições psicológicas dos nossos dias. A visão de como o pecado domina a nossa vida, nos dá a compreensão do comportamento que vicia. A centralidade em Deus, nos dá um contexto e enfoque adequado da auto-imagem. Um puritano, primeiramente, exortava a pessoa a mortificar o pecado por meio da contrição, confissão e arrependimento. Aí ele encoraja o indivíduo afirmando que a luta contra o pecado era um bom sinal, pois isso significava que o pecado ainda não o havia dominado. Dando, assim, esperança de que o pecado seria vencido por meio do evangelho. Os puritanos evitavam falar de necessidades não satisfeitas, pois entendiam que a única real exigência a ser satisfeita é a necessidade de adoração. É por isso, que os puritanos praticavam a santificação por meio da teologia e não da psicologia. Essa era a principal característica do movimento puritano, UMA ÊNFASE NA VIDA SANTIFICADA.

Pr. Carlos

Baseado no texto de Ken L. Sales

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O CONCEITO PURITANO DE PECADO

É na atitude frente ao pecado que há um contraste marcante entre os puritanos e nossa época atual. Para os puritanos, a natureza humana estava completamente deformada, constitucionalmente caracterizada por inclinação ao mal e aversão ao bem. Hoje, o pecado se encontra redefinido como resultado ou de calamidade demoníaca ou de comportamento dominado por vício. Nos dois casos o pecador tem sido reclassificado como vítima, não sendo, portanto, pessoalmente responsável por suas ações. Eles tinham uma definição bem peculiar de pecado que consistia em transferir a adoração a Deus para a adoração ao eu. Os puritanos enxergavam três estágios no engano do pecado. Primeiro, a tendência do pecado é sempre diminuir a seriedade do pecado. Segundo, quando as inclinações não estão firmemente direcionadas às coisas de Deus, a atração do pecado faz sua aparição na imaginação. Terceiro, a vontade anui ao que parece ser bom à mente e cria racionalizações para justificar o pecado que está contemplado. As emoções são alteradas e inflamadas pelas representações vívidas do prazer do pecado, enquanto as convicções da consciência são silenciadas. Desta forma, grande parte do aconselhamento puritano concentrava-se no problema do pecado por causa de sua extensão penetrante, seu caráter enganador e sua natureza pervertida. Os conselheiros puritanos sabiam que aquilo que as pessoas menos queriam ouvir era o que elas mais precisavam ouvir. Por isso, desenvolveram o princípio da mortificação, que significa matar as obras da carne (Rm 8.13), significa tirar toda a força, o vigor e o poder do pecado. E isto inclui não apenas os frutos do pecado (conduta exterior), mas também as raízes do pecado (motivações e desejos do coração). Mas mortificação não significa eliminar o pecado a tal ponto nesta vida que ele deixa de ser um problema, pois isso só será alcançado na glória. Ao contrário do que preconiza o movimento de batalha espiritual, os puritanos entendia que a verdadeira batalha do cristão é contra o pecado.


Pr. Carlos

Baseado no texto de Ken L. Sarles

terça-feira, 6 de abril de 2010

OS PURITANOS E A COMPREENSÃO DO HOMEM

A consciência exercia um papel-chave no aconselhamento puritano. A consciência é a faculdade da alma, ligada ao julgamento moral, que lida com as questões de certo ou errado. Para um puritano a consciência é o juízo que o homem faz de si mesmo, de acordo com o juízo que Deus faz dele. A consciência funciona como nosso sistema nervoso espiritual – a dor da culpa informa à compreensão de que algo está errado e carece de correção. Para os puritanos, a culpa negligenciada significava destruição certa. A consciência funciona como um tribunal divino dentro da alma humana, no qual ela serviu de testemunha, promotora, juíza e executora da pena. A autoridade da consciência não pode ser completamente ignorada, nem mesmo no não regenerado. A base para o funcionamento da consciência é a lei de Deus revelada nas Escrituras. A consciência não é, em si mesma, quem outorga a lei, mas sim quem a discerne e cobra obediência à lei de Deus. Uma consciência transviada opera por padrões que não os da Palavra de Deus, e em lugar de ser obedecida, deveria ser mais bem instruída. O crente puritano procurava sensibilizar sua consciência para com o pecado. Progressivamente, o grau de autocondenação tornou-se a medida de sua semelhança a Cristo. Portanto, piedade consistia na obtenção e manutenção da consciência limpa perante Deus, por meio de uma cuidadora e informada obediência à verdade bíblica. Sendo assim, os puritanos levavam o pecado extremamente a sério, pois ele deformava o que Deus havia criado.




Pr. Carlos

Adaptação do texto de Ken L. Sales

segunda-feira, 5 de abril de 2010

INDICAÇÃO DE LIVRO


Finding Your Child's Way On the Autism Spectrum
Discovering New Strengths, Mastering Behavior


UM OUTRO PONTO DE VISTA A RESPEITO DO AUTISMO
Descobrindo novas forças, dominando o comportamento

Dra. Laura Hendrickson



A Bíblia nos diz que Deus desenhou pessoalmente cada um de nós e tem um plano para nossas vidas, que é para o nosso bem. O autismo não é algum tipo de problema que acontece fora de Seu controle soberano. Dra. Laura tem educado uma criança autista, que agora está se recuperado do autismo e entrando na vida adulta. Ela conhece tanto a tristeza de receber o diagnóstico de autismo e a alegria de ver uma criança crescer em suas habilidades, e em sua fé. Este livro vai ajudá-lo a aplicar os princípios bíblicos para a gestão das questões de comportamento de crianças autistas, e também incentivá-lo a olhar para Deus com fé que Ele está fazendo algo de bom em sua vida e a na de seu filho.Parece que quase todo mundo sabe o que é uma família com uma criança autista. A maioria dos dados recentes sugerem que aproximadamente 1% da população norte americana é acometida pelo autismo, ou seja, doze milhões de pais e avós que estão em busca de respostas. A Dra. Laura Hendrickson é uma psiquiatra e conselheira bíblica, mãe de uma criança autista. Ela entende as lutas que os pais enfrentam quando tentam se comunicar com seu filho autista e as dificuldades para gerir os desafios de comportamento. Com base na história clínica da Dra. Hendrickson, bem como sua experiência prática, o livro apresenta o autismo como um caminho de desenvolvimento diferente, em vez de como uma deficiência. Dra. Hendrickson viu que aqueles diagnosticados como sendo autistas podem fazer contribuições significativas para o mundo. E como mãe de uma criança autista, ela é capaz de oferecer soluções práticas para os problemas e as dificuldades que pais de autistas têm. A Dra. Hendrickson não nega que o autismo é um sério desafio, mas aborda maneiras específicas para trabalhar com uma criança de acordo com suas diferenças de desenvolvimento,  para elevar seu nível de aprendizagem. Com uma abordagem que se baseia em uma profunda compreensão dos desafios daqueles que cuidam de crianças autistas, esse livro vai apresentar instrumentos práticos para a compreensão e como guiar uma criança autista a viver de forma mais completa, como a pessoa que Deus a criou para ser.

Se você lê em inglês essa é uma boa dica para ajudar pais que têm crianças que sofrem de autismo.