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sábado, 4 de agosto de 2012

DESENVOLVENDO MATURIDADE ESPIRITUAL EM OUTRAS PESSOAS

Resumo da palestra proferida pelo  Pr. Randy Patten – formado pela Cedarville College (1971) e Grace Theological Seminary (1975). Em  1974 tornou-se pastor da pequena Igreja Batista Westridge em Fot Wayne. Indiana.  Randy é o Diretor Executivo da NANC (National Association of Nouthetic Counselors) da qual faz parte desde 1986.

Randy defende a tese de que os melhores conselheiros são os que são bons aconselhados. Portanto, baseado no texto de Efésios 4.11-16 ele nos traz algumas características do líder espiritual por isso Deus chama homens capacitados (vs. 11) cujo principal propósito é aperfeiçoar os santos (vs. 12), para que tenham o padrão de Cristo (v. 13). Esses líderes não podem ter instabilidade teológica (vs. 14), buscando sempre falar a verdade em amor (vs. 14). Qual é o resultado disto, deste conjunto de fatores? Crescimento do corpo (vs. 16).
Como o crescimento espiritual ocorre?

Ele começa pelo despojar/revestir através da mudança na maneira que pensamos (Ef 4.22-24). Para isso Deus usa as provações para trabalhar em nossas vidas (Tg 1.2-4,12), e assim devemos nos apoderar daquilo que aprendemos através das provações para ajudar outros a crescerem (2 Co 1.3,4).
Alguns perguntam, e quanto aos problemas, divergências de ponto de vista típicas no ministério pastoral?

Precisamos entender que eles são aguardados, e nos proporcionam a oportunidade de ensinar e modelar. Eles nos dão a oportunidade para vermos quem irá concordar com Deus e de aprendermos com as circunstâncias.
Como promover um crescimento que glorifica a Deus? Para isso, Patten pega como base o ministério do próprio Senhor Jesus que falava de formas diferentes a três grupos de pessoas:

a)      Os que ele chama de multidão (Mc 5.1/Lc 19.48). Esse era o grupo de pessoas a quem Jesus falava por meio de parábolas, mas que nem todos entendiam o que ele falava. Para Patten, esse grupo hoje seria o correspondente aos frequentadores do Culto Público. Como poderíamos trabalhar com este público? Esse público é principalmente atingido pela pregação pública das Escrituras, portanto, a melhor de atingi-lo é nos esmerando na pregação da palavra de Deus.

b)      Os que ele chama de os doze, ou seja, os doze discípulos (Mc 4.33,34). Para esse grupo Jesus explicava mais detalhadamente suas parábola, tirando-lhes dúvida e esclarecendo princípios que eles não haviam entendido. Poderíamos chamar, na Igreja Presbiteriana , esse grupo de o conselho da igreja e sua junta diaconal, ou seja a liderança mais próxima dos pastores. Portanto, com estes grupos os pastores deveriam ter mais proximidade e mais encontros de estudos e orações.

c)      Os que ele chama de os três (Mc 5.21, Mt 26), referindo-se a Pedro, Tiago e João que era o grupo dentro do pequeno grupo com quem Jesus tinha um contato mais íntimo, mais individual. Talvez esse grupo, hoje, tenha a ver com as pessoas a quem o pastor aconselha individualmente ou pede aconselhamento, ou até mesmo faça as duas coisas.

Dentro do desenvolvimento da maturidade espiritual das pessoas precisamos aprender como Cristo lidou com as falhas, e o exemplo de Pedro é o mais emblemático, registrado em Lucas 22.31-34, 61-62 e João 21. Como Jesus lidou com a imaturidade de Pedro? Ele o alertou da sua possível queda, quantas vezes nós conselheiros também vemos que nossas ovelhas estão andando por caminhos tortuosos e não as alertamos? Quando pastores percebem que suas ovelhas estão fazendo escolhas e tendo atitudes que desagradam a Deus, devem alertá-las de destino previsível. Mas Jesus lhe deu esperança, deixando claro que rogaria por ele, mas depois de sua falha Jesus o confronta com um olhar, deixando claro a sua reprovação para com a atitude de Pedro. Por fim, Jesus o desafia a servir novamente.
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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

ACONSELHANDO EM CASOS DE ABUSOS

Resumo da palestra proferida pelo Pr. Bill More na conferência da ABCB em 01/08/12

O que é abuso?

É o tratamento impróprio dirigido à outra pessoa quando se utiliza poderes naturais, privilégios ou vantagens. O abuso pode ser físico, sexual ou emocional. Ele se dá principalmente contra crianças ou contra o cônjuge.
No que se refere ao abuso infantil é preciso ficar claro que há uma diferença entre abuso e disciplina legítima, pois, hoje em dia, as duas coisas tem sido confundidas. Para que um  pai saiba que não está cometendo abuso físico ele precisa ficar atento a algumas recomendações bíblicas: 1) A bíblia autoriza a correção com castigo físico (chamada de vara), como parte da educação de filhos (Pv 22.15; 13.24; 23.13-14; 29.15). 2) A Bíblia não autoriza a vingança pessoal, portanto, os pais nunca devem bater nos filhos porque querem se vingar de algo que fizeram, a proposta da vara é educativa, não punitiva (Rm 12.19). 3) A disciplina deve ser feita em amor. 4) A disciplina jamais deve ser aplicada quando os pais estão irados.
E com relação ao cônjuge? A Bíblia não autoriza o uso do castigo físico para correção do cônjuge, e se isso acontecer não há nenhuma problema em o cônjuge denunciara o abuso físico às autoridades constituídas.

Como aconselhar aquele que foi abusado?

É necessário ter certeza de que a pessoa está falando a verdade, pois algumas pessoas usam de falsas acusações para se vingarem, criando até mesmo falsas memórias. Alguns sentimentos como falsa culpas (a vítimas se considera culpada por ter sido abusada), medo, visão errada de submissão e confusão mental são comuns a pessoas que foram ou estão sendo abusadas. Para isso é necessário nas primeiras sessões de aconselhamento uma extensivo coleta de dados. Depois de ser estabelecido um diagnóstico mais preciso o conselheiro deve tomar os seguintes passos:

Em primeiro lugar, ajude a vítima do abuso a lidar biblicamente como o que aconteceu com ela.  Ela precisa encarar honestamente os seus próprios pecados (algumas vítimas de abuso tendem a justificar seus pecados com base no que aconteceu a ela), e também encarar honestamente o pecado do outro contra ela. Em segundo lugar, dê esperança mostrando que a vítima do abuso pode superar o que aconteceu pela graça de Deus. Para isso é necessário apresentar uma perspectiva bíblica do sofrimento e que Deus é soberano no sofrimento. Deus permite o sofrimento para nos trazer libertação de outros, para construir nosso caráter, para nos equipar a confortar outros, para mostrar a obra Dele, para nos ajuda a valorizar a esperança que temos em Cristo. Em terceiro lugar, é preciso que a vítima perdoe o seu agressor. Sim ela deve buscar perdoar, mas isso não significa que ela não possa denunciá-lo às autoridades, mas sim que ela não guardará mais amargura, ódio e desejos de vingança em seu coração. Em quarto lugar, ajude a vítima de abuso a vencer pecados comuns a pessoas que passaram por essa experiência. Em geral, vítima de abuso tendem a cair em alguns pecados como raiva, reprodução do mesmo pecado (ela se torna um abusador), amargura, ira contra Deus, medo, ansiedade, autopiedade, justiça própria. Alguns ídolos também se alojam no coração de vítimas de abuso como desejo de segurança, controle, temor dos homens, auto-indulgência.


ACONSELHAMENTO PRÉ-CONJUGAL

Palestra proferida pelo pastor Brant Aucoin. Congresso da ABCB em 02/08/2012.


Porque devemos fazer o aconselhamento pré-conjugal?

1 - O casal precisa ser biblicamente orientado sobre o casamento.
2  - Ajuda o casal a focalizar no casamento e não na cerimônia.
3 - Alguns problemas precisam ser resolvidos antes do casamento e não depois.
4 - As visões erradas a respeito do casamento precisam ser expostas.
5 - Ele é preventivo e pode evitar alguns problemas que poderiam ocorrer após o casamento.

Elementos do Aconselhamento pré-nupcial.

1 - São necessárias de 08 a 10 sessões.
2 - Leituras adicionais.
3 - Habilidades para resolver biblicamente os problemas são desenvolvidas.

O que precisa ser analisado ao se casar com alguém?

1 - Se a pessoa tem características de um salvo em Cristo Jesus (casamentos entre crentes e não crentes não é permitido nas escrituras).
2 - Se a pessoa está amadurecendo espiritualmente.
3 - Se a pessoa tem a habilidade ou interesse em resolver biblicamente seus problemas.

Curriculo de um aconselhamento Pré-Conjugal:

1 - Questões básicas do casamento.
- Criação do casamento.
- Propósito do casamento.
- Deixar pai e mãe/ unir à esposa.
2 - O papel do marido.
3- O papel da esposa.
4 - Comunicação.
5 - Perdão.
6 - Educação de filhos.
7 - Santificação progressiva.
8 - Finanças.
9 - Sexualidade.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

PALESTRA IV - A DOR DA PORNOGRAFIA

Palestra proferida pelo Pr. Bill Moore - formado em lingüística e comunicação transcultural pela Missão Novas Tribos. Bacharel em Estudos Bíblicos. Mestre em Aconselhamento, em Ministério e em Divindade pelo Luther Rice Seminary. Doutor em Ministério pelo Luthor Rice Seminary. Certificado pela NANC (National Association of Nouthetic Counselors) e da BFC (Biblical Counselingo Foundation).

Ao aconselharmos uma pessoa envolvida com a pornografia precisamos estar cientes de que há três problemas chaves com relação a isto: idolatria, mentira e narcisismo. Alguns passos precisam ser dados para ajudar a pessoa escravizada pela pornografia,e a primeira delas é um entendimento bíblico do sexo.

1 - O sexo é para ser uma benção.

Deus criou o sexo como sendo bom. Para que serve o sexo?
- Para expressar a unidade do pacto matrimonial (Gn 2.24, 4.1).
- Para gerar filhos (Gn 1.27-18, Sl 127).
- Para o mútuo prazer do marido e da esposa (Pv 5.18, Dt 24.5; Hb 13.4; Ct 1-2, 13-16; 7.1-10).

Deus projetou tanto o homem como a mulher para que dirijam todas as suas energias sexuais para o cônjuge (Mt 5.27-28). No entanto, muitos homens que se envolvem com a pornografia tentam se desculpar estreitando o conceito de adultério. Sim, ver pornografia é adultério, pois Jesus deixou claro que o padrão de Deus começa com a pureza do coração (mente), sendo assim, como um dos alvos da pornografia é a masturbação, esse fato por si só viola o desígnio de Deus para o sexo, pois o sexo foi criado para ser experimentado em um relacionamento conjugal onde o alvo é promover prazer para o outro.

2 - A imoralidade sexual é muito destrutiva.

A pornografia afeta o relacionamento com Deus, pois trata-se, primeiramente, de um pecado contra Deus. (Sl 51.4, 1 Co 6.15-20). Portanto, como todo outro pecado, ela nos separa de Deus. Mas a pornografia também afeta o relacionamento com o cônjuge pois quando um dos cônjuges tem contato com ela, acaba violando o pacto do casamento, pois rouba do cônjuge o que é direito dele; ter a sua sexualidade voltada para ele, e apenas para ele. A pornografia afeta a influencia daquele que a acessa. Temos um claro exemplo bíblico, o exemplo de Davi ( 2Sm 13 16-20; 1 Rs 11) que começou o seu pecado ao olhar para a  mulher desejada. Um homem que se envolve com pornografia fica moralmente incapaz de liderar a sua família. E por fim, a pornografia afeta o próprio usuário dela, pois atrai mais pecados (Tg 1.14-15), podendo levar a doenças e até mesmo  à morte (Pv 6.25-35; 5.21-23).

3 - Como aconselhar alguém que luta contra a pornografia.

O conselheiro deve levar o aconselhado a fazer um pacto de ficar o mais longe possível da tentação (Pv 5.8). Ele deve, literalmente, fugir daquilo que o tenta. É preciso também evitar racionalizar o pecado (que mal há, não estou prejudicando ninguém). Olhares lascivos também devem ser evitados (quando o olhar leva a pessoa a ter pensamentos sexuais). Mas o conselheiro deve ser firme e levar ao aconselhado a tomar atitudes drásticas  como cortar tudo o que o leva a pecar (TV a Cabo, internet, revistas e vídeos), é o que chamamos de princípio da amputação (Mt 18). Uma relação de prestação de contas também é fundamental para ajudar a pessoa a vencer a pornografia.
O conselheiro deve propor tarefas práticas que ajudem seu aconselhado a se aproximar de Deus (oração, leitura da Palavra, servir em um ministério na igreja).

4 - E quanto ao cônjuge? 

Pessoas que descobrem que seu cônjuge acessa pornografia tendem a perder a confiança, por isso a parte que está envolvida na pornografia deve ser honesta e prestar contas ao cônjuge também. O conselheiro deve, então, ajudar ao cônjuge traído a entender que o problema da lascívia não é devido à sua inadequação sexual. E a parte traída deve encontrar esperança em Deus (Jr 17.5-8). O marido precisa mostrar um arrependimento sincero e a esposa deve perdoá-lo. Mas nunca podemos nos esquecer que Deus oferece esperança e perdão (1 Co 6.9-11; Sl 51, 32).

PALESTRA III - ANTROPOLOGIA BÍBLICA

Palestra proferida por David Servey - Diretor de Missões da Faith Baptist Church em Lafayette, Indiana, USA. Serve também como diácono e conselheiro bíblico na mesma igreja. O irmão David está trabalhando na sua tese de doutorado pela Escola de Divindade Evangélica sediada pela Igreja Batista de Chicago.

Para entendermos bem o homem precisamos de um entendimento bíblico da antropologia/ doutrina do homem. Um entendimento fundamental que é necessário ter é que Deus criou o homem com o propósito de ser o representante visível do Deus invisível na terra. Sendo assim, misturar antropologia bíblica com antropologia secular produz maus resultados e má compreensão de quem o homem é, por isso, bons conselheiros precisam de um conhecimento bíblico de quem o homem é e também do pecado. Além disto, é necessário também um entendimento bíblico do que constitui a vida humana normal, e assim rejeitar os métodos seculares de definir o comportamento humano normal. Quem é o homem?

1 - O homem é um ser criado (Gn 1-2).

1.1 - O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, portanto, ele é diferente dos animais (hoje é comum se referir aos seres humanos como animais). Como imagem e semelhança de Deus o homem tem domínio sobre toda a criação (Gn 1.26,28). Mas o homem também foi criado com um propósito que é ser representante visível do Deus invisível na terra  (Gn 1.26) e por isso deve glorificar a Deus em tudo o que fizer (1 Co 10.31).

1.2 - O homem foi criado um ser material, isso significa que o homem foi criado de uma forma que pode ser observado pelos sentidos, e que ele é sustentado pelo mundo material.  Portanto, a matéria não é má em si mesma pois tudo o que foi criado (incluindo a matéria) foi criado muito bom (Gn 1.31). Não podemos nos esquecer, também, que Cristo habitou em um corpo material (Cl 1.19; 2.9). Desde que o homem foi criado um ser material e desde que parte material do homem era boa, várias coisas são verdadeiras: 1) A morte separa o material e espiritual (único evento que pode provocar isso), 2) A morte é um estado não natural para o homem, 3) A ressurreição é o único evento que pode vencer a morte. Por isso, podemos chegar a algumas conclusões no referente ao corpo: 1) O corpo não pode ser punido, nem humilhado, 2) O corpo não justifica os nossos pecados, 3) O corpo não é a parte mais importante da vida, 3) Não seriamos mais santos se não tivéssemos corpo, 4) O nosso corpo também foi afetado pelo pecado, mas apesar disso, ele não justifica os nossos pecados. 5) Devemos exercer uma boa mordomia do corpo respeitando-o e controlando-o,e dessa forma glorificar a Deus por meio do nosso corpo.

1.3 - O homem foi criado espiritual, entender isso é essencial para a vida humana, pois isso nos distingue dos animais. Portanto, o homem é composto da união de duas partes, sendo que da parte imaterial o coração é o seu centro (que também é chamado nas escrituras de alma, espírito, mente, força, homem interior).

O entendimento disto traz grandes implicações para o aconselhamento, pois os conselheiros não podem se esquecer que no aconselhamento lidamos com o homem como um todo (parte material e imaterial).


2 - O homem é uma criatura caída.

Como criatura caída ele procura dar sentido a vida sem Deus, pois devido ao pecado, a imagem de Deus foi completamente desfigurada, por isso, é impossível para o homem caído conhecer ou agradar a Deus. Como criatura caía o homem busca colocar o foco em si mesmo, e não em Deus. Mas a queda gerou também efeitos nos relacionamentos, seus relacionamentos estão corrompidos e também defeituosos.

3 - O homem é uma criatura redimível.

Por isso, mesmos que ele não saiba o homem tem uma necessidade de conhecer a Deus, e perseguir os seus propósitos. Em Cristo tanto o homem interior (pensamentos, sentimento, desejos, crenças) quanto o homem exterior (comportamentos pecaminosos podem ser mudados, e então ele pode crescer no seu amor para com Deus e para com o próximo.




PALESTRA II - O PAPEL QUE O ENGANO DESEMPENHA AO ESTIMULAR A IDOLATRIA


Essa palestra também foi proferida pelo Pr. Brent Aucoin onde ele expôs baseado em Gênesis capítulos 1, 2 e 3 como se dá o processo de aceitação do engano no coração humano.O texto de Gênesis que relata a origem da queda nos mostra que ela se deu devido à crença que Adão e Eva tiveram na proposta enganosa de Satanás nos mostrando, assim, que a essência do engano consiste em acreditar em um outro caminho que não seja o de Deus. Quando a serpente afirma: "foi assim que Deus disse..." ela esta colocando a dúvida no coração de Eva e Adão e aí nós vemos a essência da dúvida que é propor que existe um outro caminho. A cobra duvidou que Deus era bom, que Deus não deu tudo o que Adão e Eva precisavam, ela os levou a acreditar que precisavam do fruto para serem mais felizes. A crença na proposta de engano levou o primeiro casal a ter desejos descontrolados e consequentemente à desobediência. O que, então, acontece é que eles sentem angústia, vergonha, ansiedade e medo. Contemporaneamente podemos dizer que esta desobediência tem levado muitas pessoas terem comportamentos de "síndrome de pânico (medo), vitimização, culpa, tristeza profunda (depressão). Quais são, então, as atitudes tomadas por eles? Eles tentam se esconder, se ocultar de Deus. Nos dias de hoje, nós nos tornamos mestres em cobrir a nossa vergonha. Como fazemos isso? tentamos justificar os nossos pecados. Qual é o resultado de se andar no caminho do engano? a morte.


O que vence o engano?

Primeiro, é preciso ficar claro que Deus é o único que pode lidar com a nossa vergonha e culpa, em Cristo Jesus, ele demonstra isso em Gn 3.21. A partir de então, começa o processo de andar com Deus, quando entendemos a verdade da Palavra e abandonamos o engano das mentiras de Satanás, então cremos nesta Palavra que promove em nós o desejo de agradar a Deus e não a nós mesmos, resultando em um comportamento de obediência que promove alegria e paz, e por isso, somos capazes de andar abertamente sem precisar nos esconder. Qual é o resultado de se andar no caminho de Deus? a vida.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

PALESTRA I - ILUSTRANDO O CORAÇÃO



A palestra foi proferida pelo Pr. Brent Aucoin - pastor da equipe da Faith Baptist Church em Lafayette, Indiana, USA. Presidente e professor do Seminário da Faith Baptist Church. Superintendente do Colégio e o Instituto para a Comunidade. Engenheiro, formado pela Perdue University. Mestre em Divindade pelo Central Baptist Seminary. Mestre em Teologia pelo Trinity Evangelical Divinity School e doutorando pelo Baptist Bible Seminary.

O preletor fez uma exposição do Salmo 73, fazendo dele uma ilustração de como o coração pecaminoso reage às circunstâncias. Dos versículos 2 a 16 o salmista revela o que estava em seu coração ao ver a prosperidade dos perversos. E as conclusões que fez foram:
  
  1. Sobre a vida: Para o salmista a vida consiste de viver para as coisas vistas, ele tem uma visão temporal da vida e de uma prosperidade baseada na prosperidade temporal (bens, saúde, posição social).
  2. Qual o foco da vida do salmista até então? O foco do salmista está em si mesmo, em seus prazeres e querer e não na glória de Deus.
  3. Como ele interpreta a vida? O Salmista tem uma interpretação temporal da vida. Ele se esquece da eternidade.
  4. Quais são os resultados sentimentais e comportamentais? amargura, opressão, ira, desespero.
Mas a partir do versículo 17 tudo muda. O salmista afirma: "até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles.˜ Como  podemos entender essa expressão santuário de Deus? Podemos entender como presença de Deus, a Palavra da verdade de Deus sobre o fim do perverso e de sua prosperidade financeira, e essa verdade está expressa na Bíblia. Ou seja, mesmo que as circunstâncias não mudem é possível ter uma reação diferente a elas quando a Palavra de Deus muda as nossas mentes. O salmista tem a sua visão de mundo substituída pela visão de mundo da Palavra. Que impacto essa mudança na visão de mundo gera  no salmista?

  1. Se antes Deus era mau, agora Deus é bom
  2. A vida não se resume a este mundo, mas no mundo vindouro.
  3. A vida consiste de viver  as coisas não vistas e eternas.
  4. Qual o resultado dessa mudança de visão nos sentimentos e comportamentos do salmista?  Alegria, paz, exaltação de Deus e proclamação de Suas verdades (ele se torna um evangelista).
Conclusão

É possível que o nosso coração seja mudado pela Palavra mesmo que as circunstâncias não mudem. É possível que tenhamos mudanças sentimentais e comportamentais pela simples mudança mental provocada pelas Escrituras. O ímpio deixou de prosperar? Sabemos que não. Mas mesmo assim o salmista mudou a sua reação a esta circunstância, porque a Palavra o fez ver tudo isso de uma perspectiva diferente. Viva a suficiência das Escrituras!

Pr. Carlos


CONFERÊNCIA DE ACONSELHAMENTO - PRIMEIRAS IMPRESSÕES




Segunda (30/07) foi o primeiro dia da Conferência de Aconselhamento Bíblico promovida pela ABCB. Como sempre algo a destacar é a organização do evento e simpatia com que os organizadores recebem os conferencistas. A Conferência trata-se, na verdade, de um curso, onde a cada ano os conferencistas vão progredindo no ensino e assim são "promovidos˜ a um estudo mais profundo no próximo ano. Sendo assim, são oferecidos por ano 04 módulos, sendo que o módulo anterior é pré-requisito para se cursar um módulo seqüencial. Como funciona? O conferencista iniciante começa pelo módulo I e com o passar dos anos ele vai cursando os módulos seqüenciais nos próximo anos. Por exemplo, se ele fez este ano o módulo I em 2013 cursará o módulo II, 2014 o módulo III, 2015 módulo IV. 

Quem pode fazer o curso? Qualquer crente em Cristo Jesus pode fazer o curso. O curso não é específico para pastores ou líderes, mas para todos os membros de igreja evangélica. Tendo em vista que a tarefa para aconselhar é uma tarefa de todo o corpo de cristo (Cl 3.16). Nos próximos dias vou dar mais detalhes das palestras proferidas. Abaixo segue o  conteúdo de cada um dos módulos: 

MÓDULO I
  • O que é aconselhamento bíblico?
  • O que faz o aconselhamento bíblico ser bíblico?
  • Elementos chaves do aconselhamento.
  • Entendendo o coração.
  • Alvos e qualificações do conselheiro.
  • Provações e sofrimento.
  • Preocupação e ansiedade.
  • Doutrina do crescimento espiritual.
  • Verdades básicas de Deus a respeito do casamento.
  • O papel do marido.
  • O papel da esposa.
  • Princípios bíblicos de sexo no casamento.
  • Questões nas filosofias de aconselhamento.
  • Compreendendo o perdão bíblico.
  • Ferramentas da comunicação.
  • Modelo bíblico para discipulado de filhos.
  • Organizando dados.
  • Ajudando aqueles que sofrem de depressão.

MÓDULO II
  • Aconselhando pessoas com doenças orgânicas.
  • Aconselhando pessoas com diagnósticos psicológicos. 
  • Entendendo o coração.
  • Entendendo a vontade de Deus.
  • Provações sofrimento.
  • Não apenas aconselhamento: uma visão para a igreja toda.
  • Abuso alcoólico
  • Entendendo os pecados sexuais.
  • Culpa e arrependimento.
  • A dor da pornografia.
  • Prioridades bíblicas.
  • Como lidar com a ira biblicamente.
  • Desequilíbrio químico.
  • Como  vencer o mal.
  • Lidando com o passado biblicamente.
  • Amor próprio, auto-estima.

MÓDULO III
  • Ilustrando o coração.
  • O papel que o engano desempenha ao estimular a idolatria.
  • Antropologia bíblica.
  • A dor da pornografia.
  • Prática do aconselhamento.
  • Aconselhando casos de abusos.
  • O caminho em provérbios. 
  • Aconselhamento pré-nupcial.
  • Construindo a maturidade espiritual com outros.
  • O seu valor excede ao de jóias preciosas.
  • Como ela pensa em seu coração.
  • Aconselhando pessoas envolvidas com o homossexualismo.
  • Prática do aconselhamento.
  • Preparando-se para a primeira sessão de aconselhamento.
  • Tarefas que maximizam mudanças.
  • Ouvir, uma habilidade chave do conselheiro.
  • Aconselhando mulheres vítimas de violência doméstica.
  • O caminho em provérbios.
  • Construindo maturidade espiritual nos outros.
  • O seu valor excede ao de jóias preciosas.
  • Como ela pensa em seu coração.
MÓDULO IV
  • Aconselhando pessoas envolvidas com o homossexualismo.
  • Prática do aconselhamento.
  • Preparando-se para a primeira sessão.
  • Tarefas que maximizam mudanças.
  • Ouvir, uma habilidade chave do conselheiro.
  • Aconselhando mulheres vítimas da violência doméstica.
  • O caminho em provérbios.
  • Construindo a maturidade espiritual nos outros.
  • O seu valor excede o de muitas jóias.
  • Como ela pensa em seu coração.