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domingo, 27 de junho de 2010

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO

Parte 3


A Biblia é suficiente para o aconselhamento porque ela é compreensível e perfeita na sua capacidade de restaurar a alma humana. “ A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (Sl 19.7a). O movimento de aconselhamento bíblico é relativamente novo ( 40 anos), portanto, ainda há muito a aprofundar na aplicação da Bíblia na resolução de problemas. Muitos conselheiros têm dedicado as suas vidas na busca de respostas bíblicas para os problemas do homem, apesar de muitos pastores já terem desistido disso e passarem a procurar a solução para os problemas do homem no pensamento secular. Recente, uma pesquisa afirma que 75% dos estudantes de Psicologia fazem psicologia porque querem encontrar soluções para os seus próprios problemas. A tragédia dessa constatação não é o fato desses estudantes estarem procurando a solução para os seus problemas, mas o fato de muitos cristãos jovens estarem procurando a solução para os seus problemas na Psicologia e não na Teologia. Eles simplesmente não confiam na suficiência das Escrituras para resolução de problemas. A tragédia é que eles estão preferindo as respostas humanas às respostas divinas. A Lei de Deus é perfeita em sua habilidade para trazer a solução de problemas psicológicos do homem. A palavra hebraica para perfeita é tamim que significa completa, compreensiva, tudo incluído. A palavra hebraica para restaurar é shiba que significa converter ou arrepender. Em outras palavras, a Bíblia é completamente suficiente em sua capacidade de suprir os cristãos com as informações necessárias para transformá-los na imagem do Senhor Jesus Cristo. A Bíblia é suficiente para o aconselhamento, não se deixe intimidar pela concorrência, porque na verdade ela não existe. Pois não há nada neste mundo que pode competir como o poder de transformação do Espírito Santo, da Palavra de Deus e da Igreja Local. Minha oração é que você pense sobre isso. Minha oração é que todos os pastores, presbíteros, diáconos, conselheiros, e pessoas que trabalham na igreja que estão lendo esse artigo sejam desafiados por Deus a restaurarem a confiança da igreja na Palavra de Deus como o livro básico para a resolução de problemas.

Pr. Carlos

Adaptado do texto The Bible and Psychology de Lou Priolo

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO


Parte 2


A Bíblia é suficiente para o aconselhamento porque nela Deus nos dá tudo o que é necessário para vivermos uma vida de piedade e para o conhecimento Dele. Freud? Skinner? Carl Rogers? Dr. Laura? Dr. Phill? Não! Nas Escrituras temos os recursos necessários para sermos mais conhecedores de Deus e mais santos. Conforme Pedro nos diz: “ graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Visto como, pelo divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.” 2 Pe 1.2-4. O texto nos diz que pelo pleno conhecimento de Jesus nós alcançamos uma vida piedosa, portanto, Deus proveu em Sua Palavra tudo o que é necessário para resolver os problemas da vida e os problemas decorrentes da impiedade. Além disso, o texto nos diz que através das grandes e preciosas promessas da natureza divina, nós podemos escapar da corrupção que existe no mundo dominado pelo mal. Freud tinha as ferramentas para produzir essa natureza em seus clientes? São as necessidades de significado e segurança defendidas por Ellis mais importantes e básicas do que a necessidade de amar a Deus e amar ao próximo? Pode Skinner, através do comportamento condicionado promover em seus clientes os frutos do espírito? E Rogers, será que á possível através de seu aconselhamento não diretivo tornar o homem perfeito em Cristo? Os livros da Dra Laura e do Dr Phil que são Best Sellers da auto ajuda podem gerar uma vida de santificação com as Escrituras podem? É claro que não! As grandes mudanças que podem ocorrer na vida de uma pessoa não são produzidas por homens, mas pelo Espírito Santo, pela Palavra de Deus e pela Igreja Local. E a grande maioria dos livros de Psicologia ignora esses três fatores e, na maioria da vezes, causa descrédito neles.

Pr. Carlos

Adaptado do texto The Bible and Psychology de Lou Priolo

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO

Parte 1


A Bíblia é suficiente para o aconselhamento porque ela foi dada para equipar o ministro do evangelho para realizar o seu trabalho e isso inclui o aconselhamento. É o que ela afirma em 2 Tm 3.16,17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra.” O termo homem de Deus usado por Paulo na epístola é emprestado do termo usado para profeta no Antigo Testamento. No Antigo Testamento Profeta era sinônimo de pastor. Paulo está dizendo a Timóteo que as Escrituras são totalmente suficientes para equipar cada ministro em seu desempenho. Aconselhamento, com certeza, era uma das palavras que Paulo tinha em mente quando escreveu ao jovem pastor Timóteo. Mas será que alguns problemas não são muito profundos para um pastor, será que não é necessário um especialista em alguns casos? Com certeza há problemas mais complexos, mas as Escrituras habilitam os ministros do evangelho a tratá-los. Veja o que hebreus nos diz: “Porque a Palavra de Deus é viva, eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.” Não há outro meio de se chegar à parte mais profunda da personalidade humana sem as Escrituras, porque as Escrituras são as únicas que podem discernir os pensamentos e propósitos do coração. Apenas um homem de Deus equipado com as Suas Escrituras é capaz de discernir os pensamentos e as motivações do coração. Tudo o que é necessário para equipar um pastor a fim de cumprir o seu ministério ajudando pessoas a mudarem é encontrado nas Escrituras.

Pr. Carlos

Adaptado do texto The Bible na Psychology de Lou Priolo

sábado, 19 de junho de 2010

CONFERÊNCIA DE ACONSELHAMENTO

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O QUE É PSICOLOGIA?

Há dois tipos básicos de Psicologias. A falha em se distinguir as duas pode gerar problemas na resposta da pergunta título. Mas vamos começar pela etimologia da palavra Psicologia. Trata-se de uma palavra composta de duas palavras de origem grega: psyche e logos. Logos é o termo grego usado para palavra, mas em geral, quando uma palavra termina em logia ela significa o estudo de. Portanto, Psicologia é o estudo da psyche. A palavra psyche aparece no Novo Testamento mais de cem vezes. Destas cem vezes ela é traduzida como vida em 40 vezes e como alma 58 vezes. Desta forma, Psicologia significa o estudo da alma. Já Psiquiatria significa o tratamento medicamentoso da alma. Bom, mas vamos voltar aos dois tipos de Psicologia afirmados em cima; podemos dizer que há uma psicologia descritiva e uma psicologia prescritiva. A primeira envolve o estudo da alma, já a segunda envolve a sua cura. A primeira descreve o comportamento humano, já a segunda prescreve uma terapia. A primeira procura reconhecer o comportamento humano; a segunda pretende remediá-lo. A primeira tem mais relação com a etimologia da palavra psicologia; já a segunda com a etimologia da palavra psiquiatria. A primeira, apesar de trabalhar com um ponto de vista não bíblico da alma, não necessariamente compete com o cristianismo. Já a outra necessariamente faz isso. Uma descrição não bíblica da alma não gera uma competição com a Bíblia, porque a Bíblia não é um livro que descreve todos os aspectos do comportamento humano. Ela não descreve, por exemplo, com que idade uma criança deixa de ter um pensamento mais concreto a respeito da vida para ter um pensamento mais abstrato. Ela também não descreve todas as diferenças existentes entre homens e mulheres. Apesar de a Bíblia falar muito a respeito do comportamento humano ela não foi escrita com esse objetivo. Mas e com relação à Psicologia Clínica? Será que a Bíblia é suficiente para trabalhar comportamentos “desviantes”? Algo que não podemos ignorar é que a Bíblia se auto qualifica como um livro de aconselhamento para os problemas humanos. A partir do próximo texto iremos falar sobre esta qualificação das Escrituras com respeito ao aconselhamento de pessoas com problemas comportamentais.


Pr. Carlos

Baseado no texto What is Psychology de Lou Priolo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

PSICOGUÊS



O impacto do humanismo na Psicologia é inegável. Talvez, a melhor forma de ver isso é examinando a linguagem da Psicoterapia. Muitos cristãos têm expressado os seus pensamentos usando termos da Psicologia. Palavras como esquizofrenia, mecanismos de defesa, transferência, ego, comportamento condicionado, paranóia, neurose, homossexualismo latente, co dependência têm substituído um vocabulário verdadeiramente bíblico e anuviado as nossas mentes na resolução de problemas. Mas as Escrituras afirmam que os cristãos devem procurar usar palavras e terminologias bíblicas. Em 1 Coríntios 2:12,13 Paulo diz: “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gradualmente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espirito, conferindo coisas espirituais com espirituais” (ênfase minha). Palavras como cleptomaníaco ou homossexualismo latente não são achadas nas Escrituras. Elas são palavras da Psicologia. A grande questão não é a palavra em si, mas o pensamento que está por trás dela, pois ela reflete os pressupostos humanistas que traz em si pensamentos opostos aos das Escrituras. Nossa cultura tem redefinido o que Deus chama de pecado como sendo doença, predisposição genética ou distúrbios. Estes conceitos retiram a responsabilidade humana. Cleptomania é um outro jeito de dizer ladrão. Homossexualismo latente (um termo proposto por Freud) significa dizer que Deus predispôs a pessoa a ser o que Deus diz que abomina (Lev 18.22), o que Ele define como impureza (Rm 1.24), afeições más (Rm 1.26) e proíbe (Rm 1.28). A Psicologia tem redefinido o que a Bíblia chama de comportamento mal como sendo um desvio de personalidade. 1 Coríntios 2.13 também se aplica ao conceito de personalidade humana. Não precisamos inventar categorias de personalidade, ou outros termos para descrevermos os problemas humanos. A Bíblia não é um compêndio sobre problemas humanos, mas ela nos orienta, ilumina ou norteia a respeito de todos os problemas comportamentais. A visão de Deus sobre o comportamento humano é bem diferente da visão psicologizada que possuímos hoje.
Pr. Carlos

Baseado no texto Psychobabble de Lou Priolo

terça-feira, 1 de junho de 2010

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS NO ACONSELHAMENTO


Sei que falar da suficiência das Escrituras e Psicologia tem sido um campo minado, principalmente dentro da igreja evangélica. Hoje em dia, vivemos em uma época de uma ditadura acadêmica onde as pessoas não podem mais questionar o pensamento dominante pois logo são talhadas de fundamentalista, obscurantistas, medievais, etc, palavrões acadêmicos que carregam em si o preconceito e arrogância de uma elite intelectual dominante. Mas, enfim, ser cristão sempre foi viver na contramão do pensamento dominante e como pensador, formador de opinião e pastor tenho o direito de questionar o que tem sido adotado pela maioria dos meus companheiros de ministério. Quero deixar claro a quem ler esse artigo que as colocações aqui são puramente apologéticas, não têm a intenção de menosprezar ou ofender ninguém, mas apenas discutir e defender uma tese sobre a qual tenho calcado meu ministério: A BÍBLIA É SUFICIENTE PARA CURAR AS PESSOAS COM PROBLEMAS NA ALMA. Os conselheiros bíblicos têm um pressuposto: A Bíblia é o único livro com autoridade suficiente para promover as respostas tanto para os problemas comportamentais do homem quanto para a mudança deste comportamento. Antes de Freud despontar no cenário mundial, o que vocês acham que as pessoas faziam quando elas precisavam de ajuda “psicológica”? Elas procuravam um pastor. Antes disso um pastor não abria mão de suas responsabilidades no aconselhamento enviando suas ovelhas para um psicólogo ou psiquiatra. Os pastores eram especialistas na ajuda a pessoas com problemas “psicológicos”. Veja o que um dos discípulos de Freud, Eric Romm, dizia à época: “O método de Freud, psicoanálise, possibilitará o estudo mais profundo da alma... O analista não é um teólogo ou um filósofo e não explora esses campos; mas ele é um médico da alma, ele está interessado em estudar os mesmos problemas que tanto os filósofos quanto os teólogos estudam: a alma do homem e sua cura... No momento, dois grupos de profissionais estão interessados nos problemas da alma: os pastores e os psicoanalistas.” Isso nos mostra o reconhecimento de Romm de que os pastores eram responsável pelo cuidado das pessoas com problemas da alma, as coisas começaram a mudar a partir daí. Freud sabia exatamente o que estava fazendo. Ele estava determinado a competir com o cristianismo a respeito da solução dos problemas da alma. Talvez, esse seja o grande perigo da Psicologia nos dias de hoje; a sua competição com o Cristianismo. No mundo inteiro, psiquiatras e psicólogos têm procurado mudar o comportamento das pessoas. No entanto, ajudar as pessoas a mudar é trabalho do Espírito Santo. Restaurar pessoas é função das Escrituras. Mudar o comportamento das pessoas é o trabalho da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Freud morreu em 1939, mas em 1933, John Dewy e companhia assinaram o Manifesto Humanista, que encorajava esses pseudo-doutores a desenvolver e propagar suas teorias. Hoje, há mais de 250 teorias psicológicas, muitas das quais se contradizem e rivalizam. Muitas pessoas em nossas igrejas têm se aconselhado com “profissionais” que são treinados nessas teorias, e isso também é verdade para a maioria dos chamados “conselheiros cristãos.” (Continua)


Pr. Carlos

Baseado no texto The Bible and Psychology de Lou Priolo