
1 – Autoridade e Suficiência das Escrituras: Essa verdade mais do que qualquer outra, distingue o aconselhamento bíblico. Ela entende que a Palavra de Deus, usada pelo Espírito de Deus, é suficiente para resolver todos os problemas espirituais, psicológicos e relacionais do cristão (2 Tm 3.16,17). Nenhum outro ramo de conhecimento deve ser integrado com a Bíblia – ela é única e fala com autoridade absoluta e final.
2 – A soberania de Deus: Todo problema de aconselhamento pode ser tratado a partir de um pensamento errado acerca do caráter e vontade de Deus (Is 55.8,9). Portanto, todos os pesares do coração, tragédias, provações, e sofrimentos devem ser colocados em um prumo de relacionamento correto com a pessoa gloriosa e majestosa de Deus. Já que só Ele é Deus, e não existe outro além dEle, todo tipo de dificuldade precisa ser relacionada com o plano soberano dEle (Rm 1.25).
3 – A doutrina do pecado: Só o método noutético trata com a devida seriedade a natureza radicalmente deficiente do homem. O dilema mais fundamental não é que as pessoas estão com dores, ou que carecem de auto-estima, ou que vêm de uma família disfuncional, ao contrário, o problema básico é que eles são pecadores caídos, são rebeldes (Rm 5.10) e idólatras (Rm 1.25).
Embora a abordagem noutética não seja integracionista, há uma diversidade teológica e denominacional entre os seus defensores. Por exemplo, há conselheiros dispensacionalistas, aliancistas, episcopais, presbiterianos, batistas, etc. O aconselhamento bíblico não é sectário e é interdenominacional. Mas as doutrinas acima apresentadas são o marco distintivo daqueles que se intitulam conselheiros bíblicos.
Pr. Carlos Mendes
Baseado no texto de Ken L. Sales
Olá Carlos,
ResponderExcluirParabéns pelo texto, é uma vacina contra a tendência dos conselheiros simplesmente se renderem à auto-ajuda e ao integracionismo barato, sem se preocuparem com a imperativa necessidade de redenção do aconselhado.
Forte abraço.
Rev. Carlos Henrique