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domingo, 15 de novembro de 2009

Você encaminha pessoas para psicólogos ou psiquiatras?


Jamais faço tal encaminhamento, a não ser que o psicólogo ou o psiquiatra esteja comprometido com o aconselhamento bíblico, ou seja, nos casos em que o título profissional é apenas acidental. A maioria dos conselheiros bíblicos possuem títulos em psicologia, psiquiatria, neurologia, medicina, enfermagem ou serviço social, e não há problema nenhum nisto, pelo contrário, é até bom. São homens e mulheres que estudam teorias e métodos de aconselhamento seculares mas que fazem uma leitura deles por meio da teoria e prática bíblica. Na verdade não conheço nenhum psicólogo, psiquiatra, pedagogo, etc que tenha estudado aconselhamento bíblico, mas conheço muitos conselheiros bíblicos que fizeram cursos seculares. O treinamento de um médico psiquiatra poderia ajudar em determinar problemas neurológicos ou outros problemas físicos, psicólogos e psicopedagogos podem ajudar a testar a inteligência cognitiva ou relacional de uma pessoa. Mas, infelizmente, os psiquiatras e psicólogos, na maioria das vezes, assumem o papel de psicoterapeutas, e acabam aconselhando as pessoas de forma não bíblica. Hoje em dia, os psicólogos têm adquirido três tipos de autoridade: 1) o direito de interpretar o ser humano e seus problemas; 2) o direito de trabalhar com pessoas que estão passando por problemas; 3) o direito de tentar resolver os problemas das pessoas. A grande questão é que maioria dos psicólogos crêem que o problema fundamental da humanidade origina-se em alguma carência, vazio, necessidade não satisfeita, feridas ou traumas. Mas em contraste com isso, a Bíblia ensina que nosso problema fundamental origina-se nas intenções, nos desejos e pensamentos ativos do coração. Somos basicamente pecaminosos, ou simplesmente reagimos de forma pecaminosa diante do fracasso daqueles que primeiro nos socorreram, quanto a satisfação de nossas necessidades.




Pr. Carlos

Baseado no texto de David Powlison

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