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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

COMO É QUE CONSELHEIRO BÍBLICO PODE CLASSIFICAR O VÍCIO DAS DROGAS E DO ÁLCOOL, COMO PECADO QUANDO A CIÊNCIA MÉDICA TEM COMPROVADO QUE SÃO DOENÇAS?


Bom, defender a idéia que o alcoolismo e o vício em outras drogas é um pecado e não uma doença, para muitos, inclusive pastores, tem sido uma tolice. Mas este conceito médico não tem tido muita fundamentação científica. As comunidade médicas e científicas ainda estão divididas no tocante a este assunto. Tudo começou quando a Suprema Corte dos Estados Unidos, em seu famoso caso Sundance, tomou partido a favor do modelo de doença, e desta forma, retirou a responsabilidade pessoal pela bebedeira e colocou em funcionamento programas de tratamento governamentais e privados, gerando uma verdadeira “indústria da recuperação”. Mas quando olhamos para as páginas das Escrituras, vemos que ela declara a bebedice como sendo um pecado (Gálatas 5.17-21; Éfesios 5.18; 1 Pe 4.3-5). A ingestão de drogas é uma escolha pessoal, completamente dentro do controle dos indivíduos. Postular o contrário é sugerir uma predisposição genética para o vício ou sugerir que à medida que o abuso da substância continua, uma pessoa perde gradualmente a capacidade de optar por não continuar nesse padrão de vida. A defesa que se afirma nestes pressupostos é, atualmente, a idéia mais popular, até mesmo no meio cristão. Mas neste modelo, as pessoas não têm opção são vítimas da constituição genética. Este modelo não é bíblico e não encontra unanimidade na comunidade médica. O outro modelo, que diz que uma pessoa perde gradualmente a capacidade de se afastar do abuso dessas substâncias, é simplesmente modificação do modelo de doença e, novamente, não conta com opinião unificada da comunidade médica. Mas de fato, quando uma pessoa acaba sob o controle de tal tipo de substância, romper com a escravidão não é fácil. Paulo nos alerta acerca disto em 1 Co 6.12. O único tratamento eficaz contra o abuso de substâncias começa no reconhecimento de que ele é pecaminoso, de que há necessidade de arrependimento, e então, parar de praticá-lo. Isso não é agradável, e nem fácil. Em casos extremos, como no vício em heroína, é necessária uma supervisão médica. Mas a maneira que a bíblica lida com esse pecado é clara: deve haver arrependimento e parar com a atividade pecaminosa.




Pr. Carlos

Baseado no texto de Dennis M. Swanson


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