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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

POR QUE AS PESSOAS LIGADAS AO ACONSELHAMENTO SÃO TÃO CRÍTICAS E CONDENATÓRIAS PARA COM AQUELES QUE DEFENDEM PONTOS DE VISTA DIFERENTES?


Seria grosseiramente desleal caracterizar todo o movimento de aconselhamento bíblico como crítico e condenatório. Tendo lido boa parte da literatura do movimento, impressiona o raciocínio equilibrado, cuidadoso, proativo e bíblico empregado por homens como Jay Adams, Richard Ganz, Wayne Mack, David Powlison e outros. Entretanto, o erro que o movimento de aconselhamento bíblico procura tratar é extremamente sério, pois diz respeito à integridade e autoridade da Escritura. Muita coisa está em jogo. Os que têm compromisso com o aconselhamento bíblico entendem que diluir as Escrituras com a louca sabedoria do mundo (cf 1 Co 1.20;3,19) é ser privado do poder da benção de Deus no ministério de aconselhamento. Por acaso, é inerentemente injusto ou condenatório dizer que a visão de alguém é um erro? Não, se a pessoa possui autoridade bíblica para dizê-lo. Na realidade, permanecer quieto e permitir que o erro passe sem ser exposto ou corrigido é abdicar da função de ancião (Tt 1.9). O apóstolo Paulo chamou publicamente Pedro de hipócrita por comprometer princípios bíblicos (Gl 2.11-15). Pedro havia sido publicamente hipócrita; foi correto ele ser repreendido publicamente (1 Tm 5.20). Discordar das ou criticar as visões publicadas de alguém não constitui um ataque pessoal. Se a igreja não puder tolerar um diálogo polêmico entre visões opostas – especialmente líderes cristãos não puderem ser tidos como responsáveis quanto a ser ou não bíblicos seu ensinamento – então o erro terá livre curso.

John MacArthur, Jr

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